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Operação Calvário: Justiça condena empresário, esposa e prima a prisão

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O empresário Pietro Harley Dantas Félix, sua esposa, Camila Gabriella Dias de Toledo Farias e a prima de Camila, Luiza Daniela de Toledo Araújo, foram condenados no âmbito da Operação Calvário, por decisão do juiz Fabrício Meira Macêdo, da 3ª Vara Criminal de Campina Grande.

As penas aplicadas contra os réus vão de três a quatro anos de reclusão. Pietro foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão. Já Camila foi condenada a três anos e 10 meses e Luiza Daniela Tolêdo a três anos.

Os três poderão recorrer da sentença em liberdade.

Eles também foram condenados a reparação quanto ao prejuízo financeiro provocado contra os cofres públicos estaduais no valor de quase R$ 350 mil.

“Nos termos da fundamentação supra, considerando o disposto no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, e, considerando a existência de pedido expresso na denúncia, condeno os acusados PIETRO HARLEY DANTAS FELIX, CAMILA GABRIELLA DIAS TOLEDO FARIAS e LUIZA DANIELA DE TOLÊDO ARAÚJO à reparação ao Estado da Paraíba no valor mínimo DE R$347.912,00 (TREZENTOS E QUARENTA E SETE MIL, NOVECENTOS E DOZE REAIS)“, diz a sentença do magistrado.

Segundo denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) “os acusados teriam ocultado valores auferidos ilegalmente a partir da atuação de uma organização criminosa no âmbito do Estado da Paraíba”.

O esquema criminoso foi revelado a partir de investigações realizadas MPPB através do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) na Operação Calvário.

“… Não inspira dúvidas, evidenciando que PIETRO HARLEY DANTAS FELIX, integrando a referida organização criminosa, teria se utilizado de LUIZA DANIELA DE TOLÊDO ARAÚJO para, a pedido de CAMILA GABRIELLA DIAS TOLEDO FARIAS, ocultar bens, registrando-os em seu nome”, diz um dos trechos da sentença.

Pietro foi acusado de ter operado o chamado “Escândalo dos Livros” envolvendo contratos firmados pela Prefeitura de João Pessoa e Governo da Paraíba para a aquisição de livros. De acordo com a investigação, até 30% dos valores dos contratos teriam sido repassados a gestores públicos como forma de propina. O empresário teria chegado a formar uma empresa fantasma com Coriolano Coutinho com esta finalidade. A condenação cita que ele teria arregimentado pessoas da família para ajudá-lo na ocultação dos bens adquiridos com dinheiro do esquema.

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