O motorista que causou o acidente automobilístico no qual morreram o cantor de brega funk Tarik Lima, de 25 anos, e a namorada dele, Gabrielle Oliveira, de 22 anos, foi causado por um motorista embriagado, que bateu o carro na traseira da moto em que estava o casal. A colisão aconteceu no início da manhã de sexta-feira, 24. O relatório da Polícia Rodoviária Federal da Paraíba cita que o acidente se deu por volta das 5h48, no km 86 da BR-101, em Bayeux, na Grande João Pessoa. O nome do condutor do Honda Fit que bateu na moto em que estavam os dois jovens não foi revelado.
Os dados oficiais da PRF da Paraíba narram apenas que o motorista estava “com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool – embriaguez ao volante”. Ao ser submetido ao exame de alcoolemia (teste de bafômetro), ficou constatado o teor de 0.5 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões. Pela infração de dirigir sob influência álcool, ele foi preso.
Gabrielle, que estava na garupa da motocicleta, morreu ainda no local do acidente. Tárik foi encaminhado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa onde esperava por uma cirurgia para a amputação de uma das pernas por causa de uma bactéria, mas teve uma parada cardíaca e morreu na manhã do domingo. Ele já tinha sido informado da morte da namorada.
O velório do cantor foi realizado hoje na Central Morada da Paz em Jaguaribe e o sepultamento aconteceu no Cemitério Santa Catarina, no Bairro dos Estados.
Quem era Tárik – O cantor começou a ser conhecido em 2020, com o remix de ‘Bate com Vontade’, com participação de Mc Dricka e Dadá Boladão.
A canção virou hit, inclusive nas redes sociais, como nos challenges do TikTok. Outros sucessos foram ‘Eu vou te empurrar’, que já ultrapassou 540 mil visualizações no YouTube, e ‘Eu vou te achar’, ambos com Mc Tetéu.
Além do YouTube e plataformas de streaming, como o Spotify, os challenges, como são chamados os vídeos de coreografias no TikTok, acumulam milhares de reproduções.
Antes de fazer sucesso, Tarik já era conhecido no bairro de Mangabeira, na zona sul de João Pessoa, onde ele morava. O artista era filho de um agente da Secretaria de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) e desde 2012 costumava cantar em barzinhos e igrejas do bairro, segundo o seu produtor, Rafael Cardoso.
