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O problema não está na Praça/Quadra de Manaíra: ele é bem maior!

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Não diretamente, mas ao tratar aqui, neste mesmo espaço, sobre a interiorização do desenvolvimento da Paraíba, já nos referimos aos “gargalos” que atingem e crescentemente vão tirando de João Pessoa as características de “cidade proporcionadora de qualidade de vida” face a intensa ocupação de seu solo que já a leva a uma densidade demográfica de 3.421/km². Repetindo: densidade demográfica de 3.421 pessoas por quilômetro quadrado!

E para que melhor se avalie esta referência sobre demografia, é pertinente dizer que a cidade de Taperoá (centro geográfico do Estado) tem uma densidade demográfica de 23/km², ou, melhor esclarecendo, 23 pessoas por quilômetro quadrado.

Completando a explicitação: João Pessoa tem 210 km² de área territorial e 817 mil habitantes. Taperoá conta com 662 km² de território (3 vezes a área de João Pessoa) e só uns 15 mil habitantes.

No ano 2000 a cidade de João  Pessoa tinha 597 mil habitantes. Hoje sua estimativa é a de 817 mil (220 mil habitantes a mais… e 220 mil habitantes corresponde mais que duas cidades  de Patos, que conta com uma área territorial 2,5 vezes maior que a de João Pessoa).

Imaginamos que, com os dados acima, as pessoas que estejam lendo este texto comecem a compreender o que consta como seu título, ou seja, que “o problema não está na Praça/Quadra de Manaíra: ele é bem maior” no âmbito do atual e intenso noticiário sobre as mudanças que a Prefeitura de João Pessoa estaria realizando naquele local a fim de “propiciar” melhor mobilidade urbana em seu entorno. A propósito, os vídeos já espalhados pelas redes sociais, sobre as intervenções iniciadas pela Prefeitura e até já suspensas provisoriamente pela Justiça, retratam uma situação de muita lástima no contexto do quadro das relações institucionais/sociais.

Outro dado que também deve ser levado em conta nas avaliações sobre um caso como o da “Praça/Quadra de Manaíra x interiorização do desenvolvimento” é o de que João Pessoa, em 2020, já contava com nada menos do que 416 mil veículos automotores, levando a um técnico de reconhecida qualificação em transportes e trânsito, como Carlos Batinga, a chamar a atenção de que, em um quadro assim, não há pontes nem viadutos capazes de solucionar a questão da mobilidade urbana, que também implica em mobilidade humana! E, claro, em qualidade de vida!

Muito mais a falar, há! Mas, para que o texto não se enquadre como daqueles tão longos que desestimulam a leitura, ponto final. (Por enquanto).

 

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