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Gabinete de Lula ganha vidro blindado

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Após mais de um ano e meio de reforma, a Presidência da República apresentou nesta terça-feira (24) as modificações feitas no Palácio do Planalto. A reforma, que começou em março de 2009, custou R$ 111 milhões e modernizou as redes elétricas e de ar condicionado do edifício, retirou carpetes e restaurou a mobília. O gabinete presidencial, integrado pelas salas de reunião e de audiência, ganharam vidros blindados. Antes da reforma, apenas a sala do presidente tinha blindagem.

A expectativa é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volte a despachar na sede oficial do governo nesta quarta (25). Durante as obras, a Presidência decidiu que apenas móveis de arquitetos brasileiros deveriam mobiliar a sede oficial do governo. Os móveis estrangeiros que existiam no Planalto foram estocados e serão doados para outros órgãos públicos.

Segundo o diretor de Documentação Histórica da Presidência, Claudio Soares Rocha, o Planalto recebeu cerca de 600 móveis doados pelo Senado e pela Câmara. Também foram restauradas 1,2 mil cadeiras e mesas do designer Sérgio Rodrigues e 70 peças de Oscar Niemeyer, arquiteto que projetou Brasília. O trabalho de restauração dos móveis custou, segundo a Presidência, R$ 3 milhões.

“Optamos por valorizar as mobílias brasileiras. Os móveis estrangeiros que eram utilizados aqui poderão ir para outros prédios públicos que não tenham essa exigência”, disse Soares Rocha.

O gabinete do presidente continua com mobília da primeira metade da década de 50 que era utilizada no antigo Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp). De acordo com Rocha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aceitou a sugestão de utilizar as mesas de trabalho do ex-presidente Juscelino Kubitschek, também restauradas durante as obras. “O presidente optou por manter o mobiliário da época do presidente Getúlio Vargas”, disse.

Entre as mudanças do gabinete presidencial está a troca do piso de carpete por mármore e a transferência do local de audiências do presidente para uma sala com vista para a Praça dos Três Poderes. “O presidente recebe chefes de Estado nessa sala. Antigamente, ela tinha vista para os telhados dos Anexos. A mudança torna o ambiente mais agradável, e a vista, mais bonita”, explicou o diretor de Documentação Histórica.

Azulejos – A reforma do Planalto resgatou móveis e objetos históricos, mas sacrificou azulejos do artista Athos Bulcão. Por exigência do Corpo de Bombeiros, foi preciso ampliar os corredores do quarto andar. O objetivo era facilitar a saída de funcionários em caso de incêndio.

Para cumprir a ordem, foi demolido um jardim cercado por painéis de azulejos, que não puderam ser restaurados. Uma novo painel foi construído com réplicas feitas pela Fundação Athos Bulcão.

Padronização – A reforma no Planalto também padronizou o gabinete dos ministros que despacham no mesmo edifício do presidente. Os móveis, de madeira maciça, são desenhados por Sérgio Rodrigues, e as salas são compostas por três conjuntos de mobília: uma mesa de trabalho com três cadeiras, uma de centro rodeada por sofás e uma mesa redonda.

Trabalham na sede do governo os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci, da Casa Civil, Erenice Guerra, da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, e do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Felix. A salas dos secretários executivos e chefes de gabinete também foram padronizadas, segundo Rocha Soares.

A sala para reuniões ministeriais, chamada de “Sala de Reuniões Supremas”, ganhou uma mesa oval, projetada pelo escritório de Oscar Niemeyer.

"Puxadinhos e gambiarras" – O presidente Lula sempre reclamou do estado de conservação do Palácio do Planalto. Em sua despedida do prédio antes do início da reforma, ele se queixou dos carpetes "sujos e surrados" usados no Planalto.

No discurso, disse também que as portas de correr estavam "enferrujadas", citou pedras soltas da calçada portuguesa em frente ao prédio e chegou a dizer que o Palácio do Planalto parecia “uma favela” cheia de “puxadinhos” e “gambiarras".

 

 

G1

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