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Desconhecido custeia advogados para defesa de suspeito de matar Anielle

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Um detalhe surgido nesta sexta-feira, 10, chamou a atenção mais uma vez para o caso do assassinato de Anielle Suelen Teixeira, de 11 anos. Os dois advogados que estão atuando na defesa de José Alex da Silva, suspeito do assassinato da garota, foram contratados por uma pessoa que não quer ter seu nome revelado. A informação foi confirmada pelo ParlamentoPB com um dos advogados de Alex, Daniel Allison.

“Procede. Tem sim uma pessoa custeando a defesa de Alex e nós assinamos até um contrato de sigilo a respeito desse trabalho”, disse Daniel.

A defesa de José Alex, exercida ainda pela advogada Mirella Cristina, da mesma banca que Daniel, alega que a confissão dele perante as autoridades policiais não tem validade porque teria sido obtida sob ameaças e agressões. “Eu vi que ele foi agredido. Está totalmente machucado. Ele disse que foi agredido pelos policiais militares de Pernambuco e inclusive teria sido violentado sexualmente. A mim, ele disse que não tem nada a ver com a história e perante a juíza, na audiência de custódia ele também negou o crime”.

O crime – Anielle Suelen Teixeira, de 11 anos, estava em um quiosque da praia do Cabo Branco, com a mãe, Cíntia, e mais seis irmãos quando foi abordada por volta das 4h30 do domingo, 5, por Alex. A família havia decidido dormir no local, que pertence a conhecidos de Cíntia, porque a tarifa do Uber estava muito alta na noite de sábado. A intenção era que tomassem banho de mar na manhã de domingo e só então voltassem para casa, no Jardim Veneza.

A chegada de Alex ao quiosque e a conversa dele com a menina foi flagrada por câmeras de segurança. Depois disso, a menina saiu do local com o homem e não foi mais vista.

As informações são de que a mãe de Anielle dormia naquele momento e só foi informada do que havia acontecido por uma filha mais nova. Ela já conhecia José Alex porque ambos trabalhavam informalmente na praia. Ele vendendo cocos e ela, auxiliando nas vendas de um quiosque. Depois de ver as imagens do circuito de câmeras, ela passou a procurar pelo suspeito para ter informações do paradeiro da filha e chegou a encontrá-lo e discutir com ele, que negava envolvimento no crime.

Alex acabou preso na quarta-feira, 8, depois que a polícia de Pernambuco recebeu denúncia anônima apontando que ele estava na casa de parentes. O suspeito tentou fugir pulando muros de casas próximas a que ele estava, mas foi detido pelos policiais militares e encaminhado à Central de Polícia de João Pessoa. Ao prestar depoimento, ele finalmente confessou o homicídio, mas negou que tenha praticado violência sexual contra a garota.

 

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