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Foragido desde 2020, assaltante de banco é preso na Operação Menoridade

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O foragido da Justiça paraibana, José Ricardo de Souza Silva, apelidado de “Seu Chico” e “Nogueira”, foi preso nesta terça-feira (17) no âmbito da Operação Menoridade, deflagrada hoje pela Polícia Federal.

José Ricardo de Souza Silva, conhecido assaltante de bancos que se encontrava foragido da Justiça Paraibana desde sua progressão de regime, em 2020, é um velho associado do criminoso Antônio Arcênio de Andrade Neto, conhecido como “De Menor” e sua amante, também “alvo” da operação de hoje, participava ativamente das negociatas de drogas da quadrilha investigada.

Os investigadores acreditam que desde a prisão de Antônio Neto, José Ricardo assumiu sua posição nos negócios ilícitos do bando na região Centro-Oeste.

Operação

Na segunda fase da Operação Menoridade, deflagrada hoje, foram cumpridos 19 mandados de busca de apreensão em endereços em Campina Grande e São Bento na Paraíba, além de Jaboatão dos Guararapes, Caruaru e Canhotinho, em Pernambuco e Goiânia, em Goiás.

Os policiais federais ainda diligenciaram para cumprir três mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária nessas mesmas localidades e ainda no Presídio Federal em Catanduvas, no Paraná (contando com a colaboração do Departamento Penitenciário (Depen).

Todas as ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Entorpecentes de Campina Grande.

A operação de hoje se relaciona com a prisão de Antônio Arcênio de Andrade Neto, conhecido como “De Menor”, sendo o apelido a razão do nome da opereação ocorrida no Estado de São Paulo no dia 27/06/2021. Atualmente, o criminoso encontra-se recolhido no Presídio Federal de Catanduvas, tendo sido expedido contra ele um mandado de prisão preventiva, a ser cumprido por ocasião da deflagração da Operação Menoridade.

Segundo divulgado na ocasião de sua recente prisão, Antônio Neto era foragido desde 10/09/2018 quando houve a fuga de 92 detentos do Presídio PB-01 em João Pessoa/PB. “De Menor” é acusado de diversos crimes graves, incluindo roubo a carro forte na BR-230, na área do município de Cruz do Espírito Santo (PB), no dia 06/08/2018. Na oportunidade, os criminoso foram perseguidos pela Polícia Militar e presos após um violento confronto em Lucena. Dentre os presos na ocasião, além de “De Menor”, estava Romário Gomes Silveira, conhecido como “Romarinho”, que também fugiu do PB1 em 10/09/2018.

Durante as investigações para a localização de Antônio Neto, os policiais verificaram que o criminoso estava vivendo na região de Campinas, no interior de São Paulo, utilizando nome falso, em uma casa em condomínio de luxo onde foi preso. Como decorrência dessas investigações os policiais identificaram diversos comparsas de “De Menor” atuando na venda de drogas na região Nordeste, sendo o principal entreposto a cidade de Campina Grande.

Hoje, os policiais focaram principalmente numa ramificação da quadrilha instalada nas cidades de Canhotinho e Caruaru.

Além das medidas de busca e apreensão e prisões, os investigadores também deram cumprimento ao bloqueio judicial de diversas contas bancárias usadas pelos membros da quadrilha para movimentar os valores do tráfico.

Crimes investigados – Os investigados responderão pelo(s) crime(s) de tráfico de drogas e associação para o tráfico, previsto(s) no(s) Artigo(s) 33 e 35 da Lei n.11.343/2006, cuja pena poderá chegar a 15 e 10 anos de reclusão respectivamente.

Tráfico de drogas – Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:

Pena – reclusão de 5 a 15 anos e pagamento de 500 a 1.500 dias-multa.

Associação para o tráfico – Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts.33, caput e §1º, e 34 desta Lei:

Pena – reclusão, de 3 a 10 anos, e pagamento de 700 a 1.200 dias-multa.

Nome da Operação – O nome da operação se relaciona com o apelido de Antônio Neto, conhecido como “De Menor”, que era figura central na investigação da Polícia Federal.

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