O pré-candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, esteve nesta sexta-feira em Campina Grande e João Pessoa e evitou comentar a crise vivida por seu partido na Paraíba. Indagado na TV Arapuan sobre o fato de os dois postulantes ao Governo do Estado – José Maranhão e Ricardo Coutinho – apoiarem Dilma Rousseff, ele não quis inflamar a discussão:
– Eu faço a minha campanha nacional. Nos Estados, eu vou de acordo com nosso pessoal: meu partido e os aliados. O que eles decidem, eu faço. É muito difícil sapo de fora chiar. Sapo de fora, não chia. Eu não fico chiando sobre como os acertos vão ser feitos aqui. O que eu quero são bons resultados e o pessoal está trabalhando nessa direção.
Serra também deixou claro que não conta mais com a inclusão do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, em sua chapa e ainda desconversou sobre a pressão que tem sofrido nos últimos dias para definir quem será seu companheiro de chapa:
– Faz muito tempo que o nome de Aécio não é cogitado porque ele manifestou o desejo de se candidatar ao Senado que é a melhor maneira que ele vê para ajudar tanto a eleição de seu sucessor, que é o Anastasia, que foi o braço direito dele, e para ajudar a campanha presidencial. Ele decidiu isso faz muito tempo. Com relação a outros nomes, tudo que eu disser… tem uma crônica de Machado de Assis que diz: quem conta um conto, aumenta um ponto. Em Pernambuco, eu disse que Marco Maciel foi muito elogiado como vice porque era muito discreto, que era isso e aquilo. Quando terminei, disseram que eu queria um vice como Marco Maciel e deram a notícia toda. Então, eu não falo nada. Eu só posso garantir uma coisa: nós vamos ter um vice.