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Ex-secretário de Arruda é novo governador do DF

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Com os votos dos deputados sob suspeita de corrupção, um ex-secretário de José Roberto Arruda será o novo governador do Distrito Federal. O advogado Rogério Rosso (PMDB) foi eleito ontem, em votação indireta, para substituir Arruda, cassado em março pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária.

Rosso ocupará o cargo até o fim deste ano. Ele conseguiu vencer no primeiro turno ao obter os votos de 13 dos 24 deputados distritais. Votaram nele os nove parlamentares investigados no inquérito conduzido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre eles Geraldo Naves (sem partido), que estava preso até semana passada, Eurides Brito (PMDB), Benedito Domingos (PP) e Pedro do Ovo (PRP).

A posse do novo governador será amanhã. O petista Antônio Ibañez ficou em segundo lugar, com seis votos, e o deputado Wilson Lima (PR), que era o governador em exercício, ficou em terceiro, com 4 votos.

Suplente de deputado, Rogério Rosso, de 41 anos, foi presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) na gestão de Arruda. O órgão é alvo do inquérito da Polícia Federal, na Operação Caixa de Pandora, sobre corrupção na cidade. Delator do esquema, Durval Barbosa dirigiu a Codeplan na gestão do ex-governador Joaquim Roriz (PSC).

Rosso, aliás, já foi aliado de Roriz, ocupando cargo de administrador regional no DF. Hoje, mudou de lado e aliou-se ao deputado federal Tadeu Filippelli, que dirige o PMDB de Brasília. "Quando a gente trabalha em governo, ocupa funções técnicas, não denigre. O que importa é o trabalho feito", afirmou Rosso, após o resultado.

Outro vencedor. Filippelli é o grande vencedor político dessa eleição, já que é adversário de Roriz e Arruda. Agora, o PMDB espera que, com o governo em suas mãos, consiga negociar com o PT uma chapa forte para as eleições do DF em outubro e, também, para construir um palanque de ponta para a candidatura da petista Dilma Rousseff.

Dez candidatos se inscreveram, mas apenas quatro participaram da votação. O Tribunal Regional Eleitoral declarou em março a perda do mandato de Arruda porque ele desfiliou-se do DEM após a revelação do esquema de corrupção. Na época ainda preso na PF, Arruda decidiu não recorrer e abriu mão do cargo de governador. A Constituição determina, nesse tipo de vacância do cargo, eleições indiretas pela Câmara Legislativa.

Estadão
 

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