O anúncio feito na noite de ontem pelo prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), sobre a aliança firmada com o PDT que indicou Mariana Feliciano para vice de Edilma Freire gerou um mal estar entre o partido da vice-governadora Lígia Feliciano e o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) que tem como candidato a prefeito Cícero Lucena (Progressistas). Enquanto João disse considerar equivocada a decisão dos pedetistas com quem conversou sobre o quadro eleitoral na sexta passada e pretendia continuar o diálogo hoje, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, reagiu com veemência à reprovação do governador.
“A eleição de Governo do Estado é daqui a dois anos. Nós estamos discutindo eleição municipal. O partido tem autonomia. O governador não pode nos obrigar a apoiar quem ele quer. O partido tem autonomia para escolher o que for melhor para o partido. Se fosse a sucessão dele, poderia até reclamar, mas não é. Isso nós só vamos discutir daqui há dois anos, agora é eleição municipal”, afirmou Lupi.
A aliança do PDT e do PV foi firmada neste domingo (13). Mariana Feliciano é filha da vice-governadora Lígia Feliciano e do deputado federal Damião Feliciano. Lupi elogiou o governo de Luciano Cartaxo e a escolha de sua sucessora, Edilma Freire, avaliando positivamente a aliança firmada entre os dois partidos. “O nome que ele aponta é um nome preparado e ele nos colocando na chapa mostra também prestigio do partido, uma renovação, de uma nova geração que a gente quer colocar na política e acaba somando todo esse processo. Faço uma avaliação positiva. Vejo que tanto o deputado Damião, Renato como Lígia conseguiram articular bem essa chapa”, destacou