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Brasil enfrentará ‘longo caminho’ para deixar a pandemia, diz OMS

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O número de novos casos de infecção por coronavírus mais que dobrou no Brasil nos últimos dois meses. O país registrou 635.288 novos casos nas duas semanas encerradas nesta segunda (3), alta de 123% sobre os 283.755 novos casos da quinzena que terminou em 3 de junho. Nesse período, o número de mortos por quinzena passou de 13.228 para 14.616.

A situação do coronavírus no Brasil “continua muito preocupante” e “o caminho à frente é longo e exige forte compromisso”, disse nesta segunda Michael Ryan, diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde). “A única saída para países com intensa transmissão comunitária, como o Brasil, é uma parceria forte entre governo federal e estaduais e o engajamento da sociedade”.

Em relação à população, o Brasil é o terceiro país com maior número de novos casos por 100 mil habitantes (330,1 na quinzena), à frente dos EUA, que tem 271,9/100 mil.

A velocidade de crescimento arrefeceu, mas o número de novos casos ainda segue tendência de alta. Em relação à soma das duas semanas até 3 de julho, houve crescimento de 25% nos novos casos, de acordo com dados publicados nesta segunda pela ECDC (agência europeia de controle de doenças infecciosas).

Neste sábado (1º), o país registrou 1.048 mortes pela Covid-19 e 42.578 casos da doença, segundo levantamento feito pela Folha em parceria com UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1. O país somava 93.616 mortes e 2.708.876 de pessoas infectadas pelo novo coronavírus até sábado.

Ryan afirmou que os governos precisam coordenar e elevar esforços para testar casos suspeitos, tratar os doentes, isolar mesmo casos leves, identificar, rastrear e colocar contatos em quarentena.

“É preciso criar condições para que a doença não se espalhe tão rapidamente, dar estrutura para que as comunidades possam seguir as regras e cada pessoa reduza sua própria exposição ao contágio”, disse o diretor-executivo da OMS.

Ryan repetiu que não há “bala de prata” contra a pandemia e é preciso adotar uma estratégia ampla, que combine teste, rastreamento e quarentena com informação e engajamento das pessoas, uso de máscara e medidas de higiene.

“Alguns países terão que dar um passo atrás e ver se estão de fato fazendo tudo o que é possível politicamente, economicamente e do ponto de vista médico nesta pandemia”, afirmou.

Nos países em que a transmissão está acelerada, como o Brasil, uma estratégia é priorizar as áreas mais críticas, afirmou a líder técnica da OMS para Covid-19, Maria van Kerkhove.

“O Brasil tem muitos recursos e é capaz de atacar esse problema. É preciso não apenas informar as pessoas, mas engajá-las nas medidas necessárias”, disse ela.

 

Folha de S. Paulo

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