A pergunta, que dá título a estes escritos, foi feita, Dia de São João, por nada menos do que cinco amigos, que me telefonaram imaginando que eu ainda estivesse atuando profissionalmente no setor de transporte coletivo urbano de João Pessoa.
Ao lhes lembrar ou (re)informar que só disponho das informações divulgadas pela imprensa, mesmo assim lhes ponderei acreditar que até a sexta fera (dia 26) a Semob libere as informações que a esta altura são tão aguardadas pela população, vez que na segunda feira (dia 22) o prefeito Luciano Cartaxo já se reuniu com os empresários e aos mesmos prontificou que a Semob conceberia os termos do protocolo próprio a essa retomada de atividades, ou seja, definindo a quantificação da frota e as condições de segurança exigíveis ao funcionamento neste tempo de pandemia da covid-19.
Pela responsabilidade e competência tão próprias à Semob, e, também, pela consciência de seus técnicos do quanto a população está ansiosa pelos informes relativos ao “quando” e aos “critérios” para utilização dos ônibus, manifesto-me convicto de que até este dia 26 o órgão gerenciador do trânsito e do transporte público de Joao Pessoa pronuncie-se.
Em relação àqueles amigos que me telefonaram (Flamarion, Nilton, Vicente, André e Fred), os três primeiros pretendem programar-se como proporcionarão os deslocamentos de pessoas que profissionalmente atuam em serviços de apoio nas residências dos mesmos. Os outros dois, responsáveis por atividades econômicas já flexibilizadas, intencionam saber a partir de quando poderão reduzir os custos de transportes para o ir e vir de seus funcionários, atualmente sendo deslocados de forma mais onerada, porquanto não ao preço da tarifa do transporte coletivo convencional, que, como eles mencionaram, “é mais barato”.
A expectativa é, pois, a de que até a sexta feira (26 de junho) a Semob esteja levando à população o informe quanto ao “quando” e sob que “regras” ocorrerá a retomada do transporte coletivo urbano da capital paraibana, praticamente já há três meses sem operar, consequentemente sem dar o suporte de deslocamento às pessoas (físicas e jurídicas) que estejam com essa necessidade.
