A constante busca pela “fidelização” do consumidor tem sido facilitada pelo avanço da tecnologia. Hoje já existem ferramentas (softwares como os produzidos pela brasileira NeoLiveX) que “possibilitam as empresas acompanhar a visita do cliente a loja virtual, em tempo real”. É possível, por exemplo, saber quantas e quais visitas realmente, resultou em compra e que tipo de produto e/ou serviço é o preferido por determinado cliente (e assim oferta-los no futuro); Quanto tempo o consumidor passou visitando a loja virtual; Saber a localização do cliente (para identificar a velocidade da Internet neste local e assim, dimensionar que tipo de formato da propaganda enviar, se somente texto, imagens ou vídeos), dentre outras dezenas de informações importantes, que ajudam a entender os desejos de compra das pessoas. Os dados levantados são utilizados para “criar um perfil individual do cliente” e focar (de forma personalizada) as ações e estratégias de marketing e vendas para cada um. Por exemplo, dar descontos ou brindes especiais, que atendam aos desejos específicos dos consumidores, fortalecendo o relacionamento com a marca ou a loja. Isso não é “futuro”. É a realidade de hoje!
FESPA 2020
No período de 18 a 21 de março próximo, no Expo Center Norte, em São Paulo, capital, acontecerá a edição 2020 da “FESPA Digital Printing”, a principal feira de impressão digital do país. Segundo os organizadores, na FESPA “os grandes players de impressão digital apresentarão em primeira mão, os equipamentos e soluções que veremos em breve nas empresas brasileiras, ao longo dos próximos meses”. Durante os quatro dias do evento, serão promovidos congressos, sobre estamparia digital no “Textile Conference”; Mostra iterativa das tendências e tecnologias, no “Fórum Inteligência Gráfica”; Apresentadas as novidades no mercado de brindes na “Ilha da Sublimação” e o “Mundo dos Termoplásticos” com os treinamentos no “Painel Maker”. Mais informações no portal do evento: www.fespabrasil.com.br
Tecnologia de Reconhecimento Facial
Um estudo realizado pelo Pew Research Center (www.pewresearch.org) – Centro de Pesquisa dos Estados Unidos, voltado para informar ao público sobre os problemas, atitudes e tendências que moldam o mundo – mostra que o “mercado mundial de reconhecimento facial, deve movimentar cerca de R$ 30 bilhões em 2024” (No ano passado, foram R$ 15 bilhões), mesmo com a população “desconfiada” com o uso cada vez maior desta tecnologia por parte dos governos e ultimamente, por parte das empresas e do mercado publicitário. Segundo os analistas do mercado de segurança, este crescimento devesse “ao incremento exponencial do uso de câmeras de vigilância”, bem como o uso da tecnologia em vários setores, como o financeiro, de saúde e na emissão de documentos pessoais (a exemplo de passaportes e carteiras de motorista). O “Reconhecimento Facial” já é uma tecnologia popular, com milhares de aplicativos e produtos dedicados a este segmento, disponíveis para venda, a exemplo do aplicativo para desbloquear o smartphone, hoje encontrado em praticamente, qualquer modelo de aparelho celular. A pesquisa do Pew Research Center, realizada no mercado americano, mostrou números interessantes: 59% dos entrevistados concordam que a policia “use ferramentas de reconhecimento facial para aumentar à segurança em espaços públicos”; Enquanto que 36% disseram não “confiar no uso do reconhecimento facial por parte de empresas de tecnologia”, de forma indiscriminada, em qualquer dispositivo.
Faça Você Mesmo
A empresa L’Oreal (www.loreal.com), multinacional do segmento de cosméticos, está desenvolvendo “um equipamento para fabricar em casa, produtos de beleza customizados”, no melhor estilo do “Faça Você Mesmo”. Denominado de “Perso”, o dispositivo permite a criação de “batons e bases, com tonalidades de acordo com gosto da cliente”. Segundo engenheiros da L’Oreal, o “Perso” é baseado em “um programa de computador com inteligência artificial, conectado ao smartphone através de um aplicativo (App)”. O App faz o mapeamento do rosto da pessoa (através da tecnologia de reconhecimento facial) permitindo que tonalidades de batons e bases sejam criadas de acordo com as características exclusivas de cada cliente. Após o mapeamento, o resultado é enviado para um equipamento portátil para a produção caseira do cosmético. O equipamento tem “três cartuchos de tinta e outros componentes instalados, que permitem criar com exatidão a cor buscada e produzir o batom ou base, desejado”. O produto deve estar disponível no mercado em dois anos.