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Expulsão de Arruda já está selada, avalia direção do DEM

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A Executiva Nacional do DEM já trabalha com a expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, envolvido em um suposto esquema de formação de caixa dois para a campanha eleitoral de 2006 e de distribuição de propina a aliados políticos.

Marcada para quinta-feira, a leitura do relatório que está sendo produzido pelo ex-deputado José Thomaz Nonô será uma formalidade para não deixar Arruda sem direito à defesa.

Democratas mantiveram no fim de semana conversas sobre o episódio e dizem que a decisão está tomada e não passa desta semana, no que depender das questões regimentais.

"A decisão já está tomada e eu diria que mais de 90% da Executiva irá decidir pela desfiliação", afirmou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), da Executiva.

Arruda analisa a possibilidade de recorrer à Justiça para protelar a decisão, sob o argumento de que não teve acesso a todo o inquérito que o cita.

O governador ainda não entregou sua defesa ao partido e a direção acredita que ele só o fará na quinta-feira ao meio-dia, quando termina o prazo.

"Defendi o direito pleno à defesa porque expulsão não pode ocorrer em rito sumário, mas a decisão que tomaremos será histórica, pois o DEM mostrará que é diferente dos outros partidos por não ser omisso nem conivente", disse o deputado Ônyx Lorenzoni (RS).

O deputado ACM Neto disse que o prazo dado a Arruda é uma questão de respeito ao estatuto partidário, mas que não há condições de "passar a mão na cabeça de ninguém".

A expulsão será definida por 41 democratas e 45 votos (quatro integrantes da Executiva têm direito a votar duas vezes por acumularem cargos de liderança –os deputados Ronaldo Caiado, ACM Neto e André de Paula e o senador Heráclito Fortes).

É preciso obter maioria simples, 23 votos. As votações na Executiva geralmente são abertas, mas a direção fará votação secreta na quinta-feira. O resultado deverá ser oficializado na madrugada de sexta-feira.

Assim que a defesa de Arruda for entregue, o relator terá cinco horas para analisá-la. Depois, lerá o seu relatório e oferecerá a Arruda tempo para defesa. Só depois o DEM partirá para a votação, que não tem tempo limite para acabar.

Também alvo da Operação Caixa de Pandora, o vice-governador Paulo Octávio é membro da Executiva, mas deverá se ausentar. Se for expulso, Arruda tem mais 60 dias para se defender, sem, porém, que a decisão da Executiva seja suspensa nesse período.

 

Folha Online

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