Certamente existem muitos bons exemplos de atuação parlamentar no Congresso Nacional brasileiro. Mas, neste espaço, minha pretensão é a de focar o bom exemplo que têm dado, com suas atuações parlamentares, um deputado e uma deputada federais “bem jovens”! Sim, assim, “bem jovens”, como assinalado no título destes escritos. E os foco como “bem jovens” porque, como exemplo, no âmbito de uma bancada como a da Paraíba, seis dos doze que a compõem, têm idade de 60 a 75 anos. Relativamente a outros cinco, a idade média está em 45 anos. Daí, considerar como “bem jovem” o deputado federal Pedro Cunha Lima, de apenas 30 anos, formado em Direito pela UEPB e com mestrado em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra/Portugal.
Quanto à deputada federal, seu nome é Tabata Amaral, que tem apenas 25 anos e integra a bancada do estado de São Paulo. É filha de uma baiana com um paraibano, este ex-cobrador de ônibus na periferia da capital paulista. E essa “bem jovem” parlamentar, em 2016, graduou-se em Ciência Política simplesmente pela Universidade de Havard/Estados Unidos, graças a uma bolsa de estudo integral para a qual foi selecionada dentre tantos concorrentes.
Pois, bem! Recentemente, representando a APCA (Academia Paraibana de Ciência da Administração), da qual estou presidente, tive um encontro com o deputado Pedro Cunha Lima para pedir-lhe sua intermediação a fim de que a deputada Tabata Amaral venha a João Pessoa proferir palestra sobre sua principal bandeira no Congresso Nacional, qual seja, “a defesa por uma Educação de qualidade para a redução das desigualdades no Brasil”. Nesse encontro, mais aumentou minha admiração por sua atuação parlamentar e, também, graças às informações que por ele me foram passadas, pela deputada Tabata Amaral.
Especificamente a Pedro Cunha Lima, observe-se algumas palavras por ele pronunciadas na sessão de 27 de fevereiro deste ano, na Câmara dos Deputados: – “ Nós precisamos de reformas. Mas, pela minha visão do que é justo, tenho dificuldade de aceitar que as reformas caiam sempre nas costas dos mais pobres. Sou deputado reeleito e isto quer dizer que cheguei aqui em Brasília em 2015. Ontem, em minha conta, entrou um auxílio-mudança. Isto está errado. É duro, é cruel, é desumano mexermos com o trabalhador rural e não cortarmos regalias concedidas aos deputados”. Disse mais: ser contra as regalias de autoridades em geral em um país que não dá auxílio alimentação aos que não têm do que se alimentar, enquanto se paga auxílio-alimentação, auxílio-livro, auxílio-creche etc. para quem já tem remuneração suficiente para tal.
Aplaudamos os bons exemplos desses bem jovens parlamentares!