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Nove PMs serão julgados pela “Chacina do Róger” na quinta-feira

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A partir das 8h30 desta quinta-feira, 8, terá início um dos julgamentos mais esperados dos últimos anos. Doze pessoas, das quais nove policiais militares, são acusadas pelos assassinatos de oito presidiários. A série de homicídios ficou conhecida como a “Chacina do Róger” e teve como pano de fundo encerrar uma rebelião de detentos no interior da  Penitenciária Desembargador Flóscolo da Nóbrega (Presídio do Róger). O julgamento acontecerá no 1º Tribunal do Júri, localizado no Fórum Criminal “Ministro Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello, em João Pessoa.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a “Chacina do Róger” aconteceu no Pavilhão 4 da penitenciária, no dia 29 de julho de 1997, por volta das 17h. “Foi uma sequência de fatos que enlutaram e envergonharam o Estado da Paraíba”, diz parte da denúncia do MP. Naquela data, durante a rebelião, os presos ameaçaram de morte e fizeram reféns o então diretor do presídio, agentes penitenciários e apenados, que auxiliavam na administração do Róger.

Com base no inquérito policial, o MP ofereceu denúncia contra os primeiros tenentes da Polícia Militar da Paraíba; Jorge Henrique Souza Uchôa e João Batista Guedes; os terceiros sargentos, Claudemir José de França e Fábio da Silva Rodrigues; os soldados Marcos Araújo Guedes, Ginaldo da Silva Guedes, José Carlos Silva da Cruz, Cleidson Ferreira da Silva e Luiz Carlos Ferreira de França, como também os civis Raimundo Nonato de Freitas, conhecido por “Jararaca”, Sandro Araújo da Silva, Cleginaldo Alves Severiano, vulgo “Matuto” e Vanderlan Alves Holanda, o “Ivan Ventola”.

De acordo com o Relatório Médico-Legal, assinado pelo médico-legista, Genival Veloso França, está registrado, em sua conclusão, que “houve, sim, um massacre, uma chacina, um trucidamento com todos os requisitos de crueldade e insânia”. Já a defesa dos acusados sustenta que são inverídicas e injustas as acusações que constam no processo e que, por ocasião do Júri Popular, vai rebater cada uma delas.
Por Fernando Patriota.

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