O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), participa, em Natal (RN), da Feira Nacional do Camarão (Fenacam 2018). O Governo está sendo representado pelo secretário executivo da Pesca, Jerônimo Junior. A participação da Paraíba na 15ª edição do evento, que começou na terça-feira (13), tem o objetivo de ampliar o comércio e a parceria entre os estados, principalmente do Nordeste, para comercialização com a carcinocultura.
O secretário da Pesca participou dos debates, oficinas, reuniões e mesas de trabalho discutindo com representantes assuntos direcionados a cadeia produtiva da carcinocultura, como também a possibilidade do Governo da Paraíba já garantir um espaço na Fenacam 2019. Para isso, falou da produção de camarão na Paraíba que, segundo ele, já conta com 200 criadores de camarões. “Nós, enquanto governo, precisamos dar as condições necessárias para a expansão dessa cadeia tão rentável para os pescadores, e estamos com esse objetivo muito detalhado em nossos programas e projetos do setor da pesca no nosso estado”, disse.
A Feira, que termina nesta sexta-feira, trouxe uma programação com simpósios internacionais de carcinocultura, aquicultura, festival de gastronomia e frutos do mar, trabalhos, como também mostrou todos os benefícios concedidos aos pescadores e profissionais que vivem da pesca, no Nordeste e no Brasil.
Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCCAM), Itamar Rocha, a Fenacam se consolida como o evento que melhor representa os segmentos estratégicos do setor primário do Brasil e do continente americano.
“Esse evento é fundamental. Aqui nós congregamos assuntos para beneficiar o setor da pesca no nosso país”, na avaliação de Itamar Rocha, em sua fala na Fenacam. O Brasil tem tudo para figurar entre os maiores produtores de camarão do mundo, segundo ele, destacando o fortalecimento dos Estados do nordeste para expandir a produção.
“Vamos abrir o mercado. A Associação está aí para consolidar o caminho junto à cadeia produtiva. Os pescadores sabem que têm acesso a créditos para a produção, com juros abaixo do mercado, por meio de programas como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O setor é importante para a economia brasileira e produz mais de 760 mil toneladas de pescado por ano. Temos meios para ampliar e vamos fazê-lo”, afirma.
