O secretário de Cidadania e Administração Penitenciária, Roosevelt Vita, deu uma declaração polêmica ao rebater as críticas de moradores dos bairros Catolé, Sandra Cavalcanti e Itararé, em Campina Grande ao aluguel de galpões pelo Governo do Estado na avenida João Wallig para abrigar apenados do regime semiaberto do presídio do Serrotão. Os moradores são contra a medida e defendem que os presos sejam levados a uma área menos habitada.
A área do albergue do Serrotão, contudo, foi interditada e a Justiça deu prazo de 30 dias para que a Secretaria de Cidadania encontrasse outro lugar para que os presos, cerca de 300, possam ser acomodados durante a noite. A saída foi alugar dois galpões que estão passando por reformas para receber os detentos.
Contudo, nesse meio tempo, os moradores e comerciantes que trabalham na área têm veiculado muitas críticas na imprensa à medida e alegam que serão prejudicados pela proximidade com os presos.
"Isso é um preconceito criminoso. Essa campanha é feita por pessoas desavisadas e analfabetas em matéria de sistema prisional. No albergue não tem ninguém preso. O albergue é uma casa na qual se recolhem à noite pessoas que têm liberdade limitada. É inadmissível que se diga que isso só é feito em bairro de gente pobre. Toda família tem todo tipo de gente", disse Roosevelt Vita, em entrevista concedida na TV Paraíba.