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Vigilância Sanitária orienta sobre repelentes contra dengue

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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) divulgou orientação sobre quais os tipos de repelentes que podem ser usados para evitar o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Conforme o diretor da agência, Geraldo Moreira, há atualmente no mercado dois tipos de produtos com essa finalidade, um destinado à aplicação diretamente na pele e outro para ser espalhado no meio ambiente.

Os repelentes de insetos para aplicação na pele, segundo Geraldo Moreira, são enquadrados na categoria “Cosmético” e devem obrigatoriamente ter registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “É importante que as pessoas, ao adquirirem produtos repelentes, observem se eles estão registrados na Anvisa, pois é esse registro que garante que há eficácia na sua aplicação”, ressaltou o diretor da Agevisa.

Ele acrescentou que os produtos não registrados, e, portanto, clandestinos, além de serem ilegais, não oferecem garantia de eficácia contra o mosquito e ainda podem provocar outros tipos de problema de saúde nos usuários.

Segundo Geraldo Moreira, todos os ativos repelentes de insetos que já tiveram aprovação, pela Anvisa, para uso em produtos cosméticos podem ser usados inclusive em crianças, sendo importante, contudo, que as pessoas sigam as orientações descritas na rotulagem dos produtos, pois cada ativo tem suas particularidades e restrições de uso.

“Por exemplo, o uso de produtos repelentes de insetos que contenham o ingrediente DEET não é permitido em crianças menores de dois anos. Já em crianças de dois a 12 anos de idade, o uso de DEET é permitido, desde que a sua concentração não seja superior a 10% e que a utilização se restrinja a apenas três aplicações diárias, evitando-se o uso prolongado, conforme disposto na RDC nº 19/2013/Anvisa, que estabelece os requisitos técnicos mínimos relativos à segurança, à eficácia e à rotulagem para a concessão de registro de produtos cosméticos repelentes de insetos”, explicou.

Quanto à forma de aplicação, Geraldo disse ser importante observar que produtos repelentes de insetos devem ser aplicados diretamente nas áreas expostas do corpo, só devendo ser aplicados nas roupas se houver indicação expressa na arte da rotulagem.

Matar ou afastar o mosquito – Sobre os produtos mais utilizados para uso no ambiente, o diretor-geral da Agevisa citou os inseticidas, indicados para matar os mosquitos adultos, e os repelentes, que apenas afastam os mosquitos do ambiente.

“Os inseticidas são encontrados principalmente em spray e aerossol e possuem substâncias ativas que matam os mosquitos, além de solubilizantes e conservantes. Já os repelentes, comercializados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos, apenas afastam os mosquitos do ambiente”, observou. E acrescentou: “Tanto os inseticidas quanto os repelentes devem ter a substância ativa e os componentes complementares [solubilizantes e conservantes] aprovados pela Anvisa”.

Cuidados especiais – Em relação aos repelentes utilizados em aparelhos elétricos ou espirais, Geraldo Moreira informou que esses não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. “Esses repelentes podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas”, enfatizou.

Saiba mais:

– Os equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, e, também, plantas e sementes que funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias não são considerados saneantes passíveis de regularização junto à Anvisa.

– Os inseticidas chamados “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Ou seja, as velas, os odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Agência.

– O óleo de neem, que possui a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, mas o produto deve estar registrado.

– Não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito.

 

 

 

Imagem: Freepik

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