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Vereador sugere que 10% de leitos hospitalares sejam adaptados a obesos

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O vereador Marmuthe Cavalcanti (PSL) anunciou a criação de um Projeto de Lei (PL), de sua autoria, a partir do qual haverá a reserva de 10% dos leitos em enfermarias e UTIs adaptados para o trato de pessoas com obesidade mórbida. O assunto foi permeado em seu pronunciamento, na sessão ordinária desta manhã de quinta-feira (11), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

Chamada de ‘Lei Nildinho Osório’, a norma é uma homenagem ao assessor de seu gabinete Rivanildo José da Costa Osório, liderança comunitária do bairro Valentina de Figuiredo que faleceu na madrugada desta terça-feira (9). Nildinho sofreu uma parada cardíaca, após seu sistema respiratório ficar completamente comprometido devido a complicações causadas pelo novo coronavírus (Covid-19). O parlamentar argumentou que a lei vai ajudar no tratamento isonômico de populações que são minorias e acabam sofrendo com a falta de assistência na saúde devido as suas condições.

“Não existe em João Pessoa nenhum leito de enfermaria ou UTI adaptado para obesos mórbidos no âmbito público nem privado. A obesidade mórbida é uma causa de vulnerabilidade de muitos nesse contexto de pandemia e Nildinho foi mais uma das vítimas que não conseguiram atendimento eficaz por deficiência de nosso sistema de saúde. É uma população que está sendo obrigada a ser tratada em casa no estágio inicial da Covid-19 por falta de estrutura na Saúde. Foi o que aconteceu com ele”, lamentou Marmuthe Cavalcanti.

Segundo o vereador, além de obesos mórbidos, pacientes com imunodeficiências também deveriam ser incorporados na lista de prioritários para o recebimento da vacina contra a Covid-19, “já que imunodeficientes são suscetíveis a qualquer doença, revelando ser um grupo de alto risco para o contágio pelo novo coronavírus”, defendeu Marmuthe Cavalcanti, cobrando da prefeitura que sejam reabertos os hospitais de campanha.

Em aparte, o oposicionista Marcos Henriques (PT) se acostou ao pronunciamento de Marmuthe Cavalcanti, acrescentando que “a probabilidade de João Pessoa sofrer com a falta de leitos de enfermaria e UTI é grande, além do perigo de faltar oxigênio para todos que necessitarem do gás em seu tratamento”, frisou o petista, chamando a prefeitura a essas responsabilidades.

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