No dia 16 de agosto, o vereador Jeremias Santos, de Alhandra, fez um discurso controverso no qual acusou seu colega de Câmara, João Sufoco e o deputado Branco Mendes de terem “um pacto com o diabo”. Ele atribuiu o suposto ritual a um terreiro localizado na região, o que indignou os representantes de religiões de matriz africana do município e da Paraíba. Por causa de suas declarações, ele foi acionado por entidades representativas das religiões afro e ontem, os religiosos promoveram um protesto na praça em frente à Câmara e a confusão começou quando o vereador foi visto saindo da sede do legislativo municipal.
Imagens de câmeras de segurança mostram os manifestantes se aproximando do veículo de Jeremias. Ele dá partida e arranca com o carro.
Depois, o vereador foi até a Companhia de Polícia de Alhandra e denunciou que está sendo perseguido: “O pessoal do candomblé veio para cima de mim e deu ‘pezada’ no meu carro. Foram mais de 200 pessoas. Estamos na Companhia de Polícia pedir ajuda à força policial porque o que estão fazendo é inominável. Partiram para cima de nós com uma violência tremenda. Estou defendendo meu direito, diz um discurso e agora estou sendo perseguido. Quero responsabiliza-los”, disse Jeremias.