O vereador João Almeida (PMDB) conseguiu aprovar emenda modificativa ao projeto de lei do Poder Executivo Municipal que cria a Divisão de Operações Aéreas na nova Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Cidadania, aprovada em sessão extraordinária. Com a Divisão, a cidade de João Pessoa poderá ter aeronaves para fazer a fiscalização e monitoramento da região, além de atuar no resgate e prevenção de acidentes de pequena e grandes proporções.
João Almeida pretende marcar audiência com o prefeito Luciano Cartaxo para mostrar que é fundamental e estratégico a Capital já ter helicópteros para ajudar na segurança da população pessoense e do Município. Almeida acredita que, por ser do PT (partido da presidenta Dilma) Cartaxo não vai encontrar dificuldades em conseguir parcerias e recursos para adquirir as aeronaves.
O vereador propõe, inclusive, que a Prefeitura poderia adquirir, por exemplo, dois helicópteros do tipo ROBSON 44, cada uma no valor de US$ 600 mil (seiscentos mil dólares). O custo de manutenção de cada uma delas, por mês, será de R$ 15 mil (quinze mil reais). A Divisão de Operações Aéreas terá, em sua estrutura, dois cargos de provimento em comissão, um Diretor e outro Coordenador de Divisão.
A emenda modificativa alterou o Art. 2 ° do projeto que agora vai para sanção do prefeito. “O projeto visa, na verdade, com a criação da Divisão, garantir que a Prefeitura possa adquirir helicópteros modernos, com tecnologia avançada para fazer a fiscalização e o monitoramento aéreo da cidade, além de auxiliar no resgate e prevenção de acidentes e tragédias de pequena e grande proporção”, reforçou.
Segundo ele, muitas cidades brasileiras já adotaram essas aeronaves para ajudar no monitoramento, pelo ar, de pontos da região onde o índice de criminalidade tem aumentado, combatendo o tráfico de drogas, assaltos e, muitas vezes, identificando com mais facilidade assaltantes e grupos criminosos. O peemedebista explica que as aeronaves, com capacidade para quatro passageiros (incluindo o piloto), podem ser pilotadas por agentes de trânsito ou guardas municipais capacitados e treinados para tal missão.
“São aeronaves modernas, com equipamentos avançados para atender, por exemplo, casos de acidentes de deslizamento de terra em locais de difícil acesso, monitorar a cidade, combater o crime e socorrer vítimas de acidentes com rapidez e eficiência”, argumentou.