O prefeito Veneziano Vital do Rêgo assina às 10h de hoje a desapropriação do prédio da antiga Mater Dei, onde será instalado o Hospital Municipal da Criança e do Adolescente, que deve começar a funcionar no mês de março, com uma capacidade de 16 mil atendimentos por mês. O prédio foi adquirido por R$ 3,7 milhões e seus equipamentos devem custar R$ 300 mil, totalizando R$ 4 milhões. A solenidade será realizada no próprio prédio e terá as presenças da secretária municipal de Saúde, Tatiana Medeiros, além de representantes dos proprietários do antigo hospital, que será adquirido com recursos (R$ 4,51 milhões) da venda do terreno onde funcionou o DTOG (Departamento Transportes, Oficinas e Garagem), comprado pela Fronteiras Construções e Incorporações Ltda, que usará a área para a construção de edifícios e fará o pagamento em seis parcelas..
A desapropriação é um procedimento pelo qual o poder público, tendo como fundamento a necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, adquire, através do pagamento de indenização, um bem móvel e imóvel, como é o caso do prédio onde será implantado o Hospital da Criança que, para a secretária Tatiana Medeiros, será a concretização de um antigo sonho da população, uma vez que atualmente, Campina Grande conta somente com um hospital municipal, que é o ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida).
O Hospital da Criança e do Adolescente, explica Tatiana Medeiros, será responsável pelo atendimento de casos clínicos eletivos e de urgência e posteriormente, será transformado em um hospital geral. De acordo com o projeto elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde, na primeira fase de implantação, o Hospital da Criança e do Adolescente disporá de 80 leitos, sendo 70 divididos por faixa etária, UTIs neonatal e infantil e 10 para observação.
Na segunda fase, o Hospital Municipal da Criança e do Adolescente passa a realizar cirurgias eletivas nas áreas de cirurgia geral, cirurgia pediátrica, cirurgia do aparelho digestivo e coloproctologia, cirurgia vascular, ortopedia (pacientes não traumáticos), cirurgia de cabeça e pescoço, ginecologia e urologia.
Na terceira etapa de implantação do hospital, o estabelecimento vai oferecer internações reguladas pelos serviços de Atendimento Pré-Hospitalar, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), com 30 leitos para internação, sendo 10 masculinos, 10 femininos e 10 de Terapia Intensiva.