A partir do dia primeiro de junho todas as nove Varas do Trabalho de João Pessoa serão convertidas em Varas Eletrônicas. Para consolidar o processo, a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho lança nesta terça-feira um cronograma de atividades que se estenderá até ao dia do funcionamento digital das unidades.
Logo mais às 14h, o juiz Edvaldo de Andrade, presidente do TRT, se reúne com os integrantes da Comissão de Informática, diretor geral e juízes titulares e substitutos de Santa Rita com os juízes titulares e substitutos das Varas e Central de Mandados Judiciais de João Pessoa, no Auditório do Fórum da Capital.
Amanhã, no mesmo horário e local, será proferida uma palestra para os advogados sobre o Portal de Serviços, com a presença do juiz presidente do Tribunal e dos juízes Ubiratan Delgado e Lindinaldo Marinho, integrantes da Comissão de Informática. A mesma palestra será apresentada na quinta-feira, só que desta vez com os diretores de Secretaria, substitutos e assistentes de juiz.
Pioneirismo – "O nosso Tribunal obteve reconhecimento nacional ao inaugurar as primeiras Varas do Trabalho eletrônicas do país, tendo por isso recebido elogios entusiásticos da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho. Decorrido tempo satisfatório da pioneira instalação daquelas Varas eletrônicas, com absoluto sucesso de funcionamento, apesar dos muitos desafios enfrentados e superados, é chegada a hora do Fórum Maximiano de Figueiredo", disse o juiz Edvaldo de Andrade nos convites enviados a advogados e magistrados para o lançamento do projeto das Varas do Trabalho Eletrônicas da Capital.
Destaca o magistrado que "uma vez mais, escreveremos a história do TRT da Paraíba, lançando-nos em objetivo que fará a Justiça do Trabalho da 13ª Região transpor o limiar do futuro, ao colocar ao alcance dos jurisdicionados a plena utilização do chamado processo virtual, totalmente seguro, completamente eficaz e perfeitamente ecológico, como destaquei em palavras proferidas quando do lançamento do TRT Eletrônico".
O juiz Edvaldo de Andrade considera o processo eletrônico como uma nova cultura. E afirma: "Doravante, não haverá mais autos processuais ‘perdidos’ ou extraviados; os termos de juntada, no futuro, serão peças para filólogos; o ambiente será visualmente limpo; os servidores e magistrados trabalharão sem acúmulo físico de processos em suas mesas e toda a sua labuta estará no seu principal instrumento: o computador".