Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Varandas estranha preocupação da Arquidiocese com sigilo: “Deveriam era por fim à exploração sexual”

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O procurador do Trabalho Eduardo Varandas reagiu à nota divulgada ontem pela Arquidiocese da Paraíba que o acusou de violar o sigilo do processo envolvendo o arcebispo emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, e mais quatro padres (Jaelson Alves de Andrade, Ednaldo Araújo dos Santos e Severino Melo, além de Rui da Silva Braga). Varandas garantiu que não violou o sigilo e afirmou que tratou apenas de fatos de conhecimento público. Segundo ele, cópias da sentença

“O pronunciamento do MPT na televisão foi sobre fatos que já haviam ocorrendo e que já vinham sido publicados na imprensa. Em nenhum momento o MPT mencionou qualquer elemento ocorrido no âmbito da instrução processual e também não forneceu nenhum documento. Mas, a liberdade de expressão do procurador, sua opinião, isso é inviolável, independente de haver ou não segredo de Justiça. Ademais, o próprio poder judiciário encaminhou cópias da sentença à Unicef, OIT e eu não sei qual foi a fonte específica da reportagem. O que mais espanta nessa história toda é que a igreja está mais preocupada em invocar o segredo de Justiça para que a sociedade paraibana não saiba o que está ocorrendo do que propriamente provar sua inocência e provar que está tomando providências para por fim à exploração sexual já reconhecida por sentença judicial”, disse Varandas ao ParlamentoPB.

O procurador também foi indagado a respeito de uma sentença parecida emitida em 2007 contra um grupo de sete pessoas envolvidas em uma Rede de Prostituição Infantil, que atuava na região dos municípios de Sapé e Mari. Entre os acusados estavam dois vereadores. Segundo ele, o caso está tramitando atualmente no Supremo Tribunal Federal: “Isso depende muito dos recursos interpostos pelas partes. De toda forma, todo processo tem um fim e no âmbito da Justiça do Trabalho, a condenação efetivamente deverá ser paga. Temos outros casos de réus que pagaram o valor”, explicou.

Finalmente, o procurador destacou que tão importante quando o valor da condenação é a apuração dos fatos e que os crimes não venham mais a ocorrer: “A finalidade do Ministério Público do Trabalho não é se contrapor à igreja católica. Nossa luta histórica é contra a exploração sexual. Em termos pessoais, não temos nada contra a igreja católica”.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Aguinaldo Ribeiro, fonte Câmara dos Deputados

Lula defende Aguinaldo como relator da regulamentação da reforma tributária

Cícero Lucena em Mangabeira

Cícero confirma licitação para construir ponte ligando Mangabeira ao Valentina

Herman Benjamin, stj

Paraibano Herman Benjamin é eleito novo presidente do STJ

Cigarros eletrônicos

Vigilância Sanitária determina apreensão de cigarros eletrônicos em todo Estado

João Azevêdo programa

Governo inclui no PPP-PB construção de estacionamento vertical na Epitácio com 1.500 vagas

Acidente próximo ao viaduto do Forrock

Motociclista sofre parada cardíaca após acidente e é reanimado pela PRF na BR-230

Jucélio Dantas é acusado de assassinar kaliane Medeiros

Caso Kaliane: ex-namorado é condenado a 30 anos por homicídio e feminicídio

Casa da Pólvora

Funjope apresenta projetos de ocupação da Casa da Pólvora com dança e literatura

Major Sidnei 1

Prefeito de Sapé denuncia ação de golpistas que utilizam seu nome para compras

PF polícia federal

Sistema do governo é invadido e dinheiro para pagar servidores é desviado