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Vacinação contra Covid-19 é suspensa no HNSN depois de denúncias de favorecimento

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Dois fatos levaram a secretaria de saúde de João Pessoa a suspender a vacinação contra o novo coronavírus no Hospital Nossa Senhora das Neves. Um deles foi uma fotografia compartilhada por um grupo de funcionárias do departamento financeiro do HNSN mostrando que elas haviam sido imunizadas contra a Covid-19. Além disso, o filho do dono do hospital, Elmo Assis Filho, também foi vacinado e imagens de seu cartão de vacinação vazaram nas redes sociais.

As denúncias foram encaminhadas também ao Ministério Público Estadual e Federal.

“As pessoas que trabalham no hospital, mesmo no setor financeiro, podem ser vacinadas. Mas, houve denúncia também a respeito de vacinação indevida de pessoas que não trabalham lá e isso tem que ser apurado. Foram postagens que para mim desmerecem a instituição de funcionários fazendo pose de felicidade num momento de crise como esse, de pessoas mortas, são incompatíveis com o bom senso da medicina. Por isso, no comitê, decidimos retirar as vacinas de lá e abrir uma auditoria junto com outros órgãos para apurar o que aconteceu lá”, explicou Fábio Rocha, presidente do Comitê de Combate à Covid-19 de João Pessoa.

HNSN – Por causa da polêmica envolvendo a vacinação contra a Covid-19 em suas dependências, o Hospital Nossa Senhora das Neves emitiu uma nota:

O HNSN vem através desta apresentar a verdade dos fatos quanto a imputação de que o hospital havia de alguma forma violado as regras de vacinação, o que não é verdade, senão vejamos:

Como é de conhecimento, cumpre ao governo federal através do PNI – Plano Nacional de Imunização fixar as regras relacionadas a vacinação.

Contudo, cumpre aos municípios, no presente caso, a Prefeitura Municipal de João Pessoa/PB, fixar o plano de operacionalização de vacinação contra a COVID-19.

Assim, de acordo com o plano estabelecido pela PMJP, serão considerados Trabalhadores de Saúde aqueles que: “atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância a saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços sociais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – QUANTO AOS TRABALHADORES DE APOIO, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e OUTROS, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, MAS QUE NÃO ESTÃO PRESTANDO SERVIÇOS DIRETO DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE DAS PESSOAS”

Assim, resta evidenciado que o plano de operacionalização de vacinação contra a COVID-19, utiliza instrumentos elementares da hermenêutica, notadamente a interpretação analógica, para fins de permitir que mesmo aqueles que não prestem serviços direto de assistência a saúde das pessoas possam ser vacinados, desde que estes profissionais atuem “em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância a saúde”, conforme estabelece a Prefeitura Municipal de João Pessoa/PB, o que ocorreu no presente caso, uma vez que, nossos colaboradores da área administrativa, dentre eles, aqueles veiculados na matéria jornalística, atuam em nosso ambiente hospitalar, portanto, estão compreendidos dentro das normas previstas pela PMJP.

Ademais, a disponibilização de vacinas para profissionais de categorias diversas que compõem o segmento da saúde, também foi ofertada por outras instituições hospitalares omitidas na reportagem.

Por fim, ratificamos o nosso integral compromisso com obediência às normas legais e esperamos ter restabelecido a verdade dos fatos.

Qualquer dúvida, basta consultar o plano de operacionalização de vacinação contra a Cobid-19 da PMJP.

A disposição para maiores esclarecimentos.

Hnsn

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