Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

TRF5 mantém condenação de grupo que produzia e distribuía leite adulterado

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Oito participantes de um esquema de produção e comercialização de leite em pó adulterado, impróprio para consumo humano, tiveram as penas confirmadas pela Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5. Condenados pela 16ª Vara da Justiça Federal na Paraíba, os envolvidos – empresários e servidores públicos – receberam penas que chegaram a superar 11 anos de reclusão, além do pagamento de multa.
As empresas envolvidas no esquema (Big Leite, Farmilkly, Culau Alimentos, Milkly, Via Láctea, Avesul e Sanita) funcionavam como fracionadoras de leite, ou seja, compravam leite em pó a granel para empacotamento. Nesse processo, substituíam metade do leite por soro em pó – substância de baixo custo – para aumentar seus lucros. O produto adulterado era irregularmente vendido como leite integral.
O soro, proveniente da preparação de queijo, é rico em gordura e açúcar (lactose) e pobre em proteínas. Dessa forma, o leite adulterado – que chegou a ser distribuído para escolas e instalações das Forças Armadas – apresentava valor nutricional bastante inferior à versão integral. Laudos técnicos apontaram, inclusive, que algumas amostras do produto falsificado serviam apenas para alimentação animal ou indústria química em geral.
Para introduzir o leite falsificado no mercado, os empresários contavam com o apoio de um servidor do Ministério da Agricultura. Ele substituía amostras do produto adulterado por leite próprio para consumo, garantindo aprovação nos testes de qualidade realizados pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) em Pernambuco. Também participaram do esquema dois Fiscais do governo da Paraíba, que fiscalizaram cargas e depósitos irregulares, mas receberam propina para encobrir os fatos.
No seu voto, o desembargador federal convocado Bruno Carrá, relator do processo, esclareceu que a legislação permite que o soro de leite seja usado na formulação do leite em pó modificado (também conhecido como “composto lácteo”), mas em um percentual menor do que vinha sendo usado pelas empresas envolvidas na fraude. Além disso, não se admite que o produto misto seja rotulado e vendido como se fosse leite integral.
 

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Polícia civil, viaturas, central

Operação da PC prende ‘contadora’ do tráfico em João Pessoa e cumpre mandados de busca no sertão

Aimee Garcia, atriz de Dexter

Aimee Garcia, de ‘Lúcifer’ e ‘Dexter’, é confirmada para a edição 2024 do Imagineland

terezinhaemonica (1)

Eleições na UFPB acontecem nesta quinta; 46 mil estão aptos para votar

PM, viatura passando

Criminosos sequestram motorista de aplicativo, trocam tiros com a PM e dois são baleados

Dinheiro 21

INSS começa a pagar nesta quarta-feira décimo terceiro antecipado

PMJP e Hospital Padre Zé

Prefeitura de João Pessoa assina contrato com Hospital Padre Zé e amplia assistência

WhatsApp-Image-2020-07-28-at-14.52.06-1

Ministério Publico arquiva denúncia de crime ambiental contra Engenho Triunfo

pbesportetotal

Entidades do esporte de alto rendimento assinam contratos do Paraíba Esporte Total

foccotce (1)

TCE assume coordenação do Focco-PB e presidente destaca importância do fórum

pastedecarnecomacusar (1)

Deputados aprovam pastel de carne com açúcar como patrimônio imaterial da PB