O vereador Tibério Limeira (PSB) disse hoje que a renúncia coletiva do Diretório Municipal do PSB foi forçada. Segundo ele, a dissolução do diretório municipal do partido em João Pessoa já havia acontecido. “A maioria dos membros do diretório, antes dessa decisão anunciada hoje, já tinha renunciado aos seus cargos em repúdio a intervenção que aconteceu no Diretório Estadual e que foi consolidada com a nomeação da comissão provisória. Então não foi surpresa”, declarou.
Segundo Tibério, o que as pessoas que permaneceram no Diretório Municipal fizeram foi consolidar esse processo, “porque viram que não tinha muita saída”.
Tibério rebateu declarações da presidente do Diretório Municipal, deputada Estela Bezerra, de que haveria pressão do governador João Azevêdo para que os diretorianos deixem os cargos. Segundo ele, é uma denúncia grave que está sendo feita contra o governador, que segundo ele não está acontecendo e foi enfático ao declarar que João Azevêdo só pode governar com quem o apoia.
“Acredito que ela está equivocada. Não percebo nenhum tipo de ação persecutória por parte do governador João Azevêdo e dos seus auxiliares. Pelo contrário, o governador João Azevêdo era um técnico e sempre transitou muito bem na política, nos cargos que ocupou, foi escolhido para disputar a eleição pelo ex-governador Ricardo Coutinho e merecia, ao invés desse constrangimento todo que vem passando, merecia nossa solidariedade e nossa proteção e não essa pressão de uma parte significativa e influente do PSB. Mas em relação a assédio é uma denúncia de uma acusação muito grave que está se fazendo contra o governo. Não percebo que isto esteja acontecendo. Acho também que o governo só pode governar com quem o apoia. Naturalmente não dá pra ficar governando com um adversário dentro do próprio governo. A gente não elegeu um colegiado gestor pra governar o Estado da Paraíba, a gente elegeu um governador. Então, as pessoas que estão e que devem permanecer no governo precisam estar sintonizados com a linha política, com as determinações do governador João Azevêdo”, enfatizou.