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Teste rápido pode ser feito hoje na Praça Pedro Américo

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) estima que 11.714 pessoas vivam com o vírus HIV na Paraíba, mas apenas 3.904 (33,33%) sabem que são soropositivas. Para incentivar o diagnóstico e o tratamento dos infectados e mostrar que é possível conviver com a Aids, o Governo do Estado realiza a partir das 8h desta terça-feira (1º), Dia Mundial de Luta Contra a Aids, um evento público na Praça Pedro Américo, em frente ao Teatro Santa Roza, em João Pessoa, que inclui panfletagem e testagem rápida de Aids. O Complexo Hospitalar Clementino Fraga realiza, às 15h, uma caminhada de mobilização social da Estação Ferroviária até a Lagoa do Parque Solon de Lucena.

Segundo a gerente operacional das DST/Aids da SES, Marta Brasileiro, desde 1985 – quando foi registrado o primeiro caso de Aids na Paraíba – até julho deste ano foram notificados 3.210 casos de pessoas que adquiriram o vírus e  desenvolveram a doença (o número de soropositivos é maior),  sendo  2.190 homens, 962 mulheres e 58 crianças. Do total, 31% são do sexo feminino e 69% do masculino.

Marta informou que o teste rápido da Aids será realizado na Praça Pedro Américo até às 13h e qualquer pessoa pode fazê-lo. Ela alertou que quem tem o vírus e não sabe, está negligenciando sua própria saúde. “Daí a importância da realização do teste, que pode assegurar a qualidade de vida à pessoa soropositiva”, afirmou. 

Teste rápido – O teste rápido é gratuito, sigiloso, com pré e pós-aconselhamento, pode ser realizado nas unidades de saúde especializadas e o resultado sai em cerca de 30 minutos. Ela afirma que o diagnóstico precoce é importante para a realização do tratamento (se necessário).

Este ano, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids tem como tema “Viver com Aids é possível, com preconceito não”. Por isso, além da orientar e incentivar as pessoas a fazerem o teste rápido, a SES vai enfocar também a questão do preconceito e da discriminação, que são dois grandes problemas enfrentados hoje pelos soropositivos e doentes de Aids. “Temos que mostrar a sociedade que os soropositivos são pessoas normais e que a doença não se pega com um afago ou um aperto de mão, por exemplo,” disse Marta Brasileiro.

Sem sintomas – Ela explica que estar infectado pelo vírus HIV não quer dizer que a pessoa esteja com Aids. O HIV é o vírus da imunodeficiência humana e a Aids é a síndrome provocada pelo vírus. O HIV pode ficar no organismo da pessoa até 10 anos sem que ela sinta qualquer sintoma. Porém, quem tem o vírus pode, involuntariamente, contaminar outras pessoas, mesmo que não esteja doente.  O vírus enfraquece os anticorpos, permitindo o aparecimento de doenças oportunistas, tais como gripe, diarréia crônica, tuberculose ou pneumonia, que caracterizam o aparecimento da Aids.

Ainda de acordo com a SES, 106 pessoas morreram vítimas de Aids em 2008 e, em 2009, foram 59 óbitos. A categoria com maior exposição são os heterossexuais com 1.260 casos, seguido de 418 casos em homossexuais e 328 em bissexuais. Dos 223 municípios paraibanos, 182 têm pelo menos um caso de Aids e em 158 municípios foram registrados casos da doença em adulto e em 24 municípios a Aids foi diagnosticada em crianças.

Caminhada – O Complexo Hospitalar Clementino Fraga, em João Pessoa, também preparou uma programação para esta terça-feira, Dia Mundial de Combate a Aids. Às 9h, haverá um culto ecumênico no pátio do hospital e, em seguida, apresentações teatral do Grupo Amazona, do Coral Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. À tarde, a partir das 14h, haverá panfletagem na Estação Ferroviária de João Pessoa e às 15h uma caminhada de mobilização social da Estação Ferroviária até a Lagoa.

A programação continua na quarta-feira (2), no auditório do Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor), com uma série de palestras destinadas a usuários, servidores e convidados. Às 8h30, haverá a palestra "Panorama da Aids", ministrada pela médica infectologista do Clementino Fraga, Francisca Maria Luiz. Às 14h, o psiquiatra Gustavo Xavier falará sobre a "A Aids e a drogadição". A programação ainda conta com a participação de profissionais e estudantes da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (Facene) e da Faculdade de Enfermagem São Vicente de Paula (Fesvip).

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