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Sobe para 37 número de pessoas atacadas com agulhas no São João de Campina Grande

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Subiu para 37 o número de pessoas que dizem atacadas por agulhas no Parque do Povo, no São João de Campina Grande. A atualização foi divulgada na noite desse sábado (16), pela assessoria do Hospital de Trauma campinense, com a inclusão de um paciente de 19 anos, que relatou ter sido vítima dos ataques. Ele é morador do bairo de Santa Rosa.

Com ele, agora são 23 homens e 14 mulheres que relataram os ferimentos e apontaram como causa as agulhas. Os registros são do sábado (9) até esse dia 16. Dos que se dizem atingidos, 32 pessoas foram vítimas no Parque do Povo e cinco foram atacadas no Bloco Junino.

Infectologista alerta

Um infectologista que trabalha no Hospital Santa Clara disse ter atendido uma das vítimas, reforçando que as pessoas estão procurando outras unidades de saúde, além do Hospital de Trauma campinense. João Paulo Machado contou ao ParlamentoPB que tratava-se de uma paciente.

Segundo o infectologista, o risco é de contrair HIV e Hepatives B e C. “Mas realmente a exposição da agulha no ambiente precipita o sangue e diminui o risco. De toda forma o risco de adquirir alguma doença é baixo”, alertou ele.

O profissional falou, ainda, sobre as profundidades de cada lesão. “Tem que se avaliar a lesão para ver se foi profunda, onde o risco é maior, e encaminhar para uma das duas referências regionais para esse caso. Em Campina, é na Siqueira Campos, no SAE (em horário comercial). E no Hospital de Trauma, 24 horas”, explicou.

Os ataques

Até a quarta-feira (13), apenas duas pessoas tinham procurado a Polícia Civil da Paraíba para registrar Boletim de Ocorrência (BO) sobre os supostos ataques com uso de agulhas. Segundo o delegado da 10ª Seccional, com sede em Campina Grande, Henry Fábio, as vítimas das supostas agulhadas precisam registrar o fato, em virtude deste crime, se comprovado, ser inicialmente tipificado como lesão corporal de natureza leve.

Neste caso, de acordo com a legislação penal, a investigação depende de uma queixa formalizada pela vítima, já que lesão corporal é um crime, cuja ação é de natureza pública condicionada à representação. “Ou seja, a vítima precisa fazer a denúncia para que a Polícia Civil adote as providências legais”, afirma Henry Fábio.

As investigações

O delegado informou que logo após o primeiro BO registrado, na sexta-feira (8), cuja queixa foi de uma mulher que disse ter sido furada por uma agulha no Parque do Povo, foi instaurado inquérito para apurar o fato e determinadas diligências.

“Já no sábado (9), solicitamos informações de outras pessoas que teriam sido atendidas no Hospital de Trauma de Campina Grande, que afirmaram ter sido vítimas de agulhadas. A unidade hospitalar respondeu que até a segunda-feira havia atendido seis pacientes. Com a divulgação dessas informações, o número de pessoas que se dizem vítimas cresceu de forma geométrica, mas não houve mais registros na delegacia”, destacou o delegado.

“Estamos solicitando laudos do hospital e buscando as demais pessoas para esclarecer o caso. Orientamos que essas pessoas procurem a delegacia para auxiliar nas investigações. Precisamos saber, por exemplo, qual local da ocorrência, se foi no Parque do Povo ou não, qual horário, saber se o caso se tratou de uma agulha mesmo e, caso positivo, saber se a vítima tem condições de identificar autores das agulhadas”, acrescentou Henry Fábio.

Uma mulher presa

Uma mulher foi detida na noite de terça-feira (12) portando tesoura e material semelhante a seringas, no Parque do Povo. Ela teve os objetos apreendidos, foi ouvida e liberada em seguida. “O que ela portava, na verdade, não eram seringas e sim catéteres, usados para coletar sangue. Eram três catéteres e um deles estava com a embalagem violada. Tudo foi encaminhado para a perícia no Instituto de Polícia Científica. Ela disse que trabalha colocando piercing, como não existia nenhuma tipificação legal contra, foi ouvida e liberada, mas as investigações continuam”, afirmou o delegado.

Denúncias

Qualquer informação sobre o caso pode ser passada para a Polícia Civil pelo número 197. A ligação é gratuita e o informante não precisa se identificar. O sigilo é garantido.

Queixas

O coronel Lucas, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), disse que não houve queixas, na noite da sexta-feira (15), no Parque do Povo, junto à PM, sobre ataques com agulha.

Registros no Hospital de Trauma de Campina Grande

Todos os pacientes que procuraram o Hospital de Trauma relatando ferimentos com agulhas foram submetidos a exames médicos e receberam um coquetel com medicamentos para prevenção de doenças infectocontagiosas.

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