Na primeira noite dos desfiles de Carnaval no Rio de Janeiro, no domingo, o tom de protesto não ficou somente no samba-enredo. Nos camarotes, artistas criticavam a gestão cultural de Jair Bolsonaro.
Para Malu Mader, a cultura está tomando caldo, sem conseguir tirar a cabeça da água. A atriz lamentou o fechamento do tradicional cinema paulistano Cinearte, na semana passada, após a retirada do patrocínio da estatal Petrobras em 2019. “Só tem cinema fechando e igreja abrindo”, afirmou ela.
Porta bandeira‚Isabel Fillardis também disse ter preocupação com o setor. “Não sei o que vai sobrar. Ainda tem mais três anos”, afirmou a atriz.
Folha de S.Paulo/Painel