O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região quer combater o alto índice de atraso nos salários das prefeituras daquela região. Para isso, o presidente José Gonçalves marcou uma mobilização que acontecerá no inicio de dezembro, para reunir todos os funcionários sindicalizados.
– Nós temos diversas prefeituras com salários atrasados, como é o caso de Malta, Condado, São José de Espinharas, São Mamede, Catingueira e Olho Dágua, declarou o presidente.
Na ocasião, outros problemas foram apontados por José Gonçalves como sérios e que precisam de resolução. Ele citou o caso de prefeituras que não pagam o terço de férias previsto na lei, outras que dobram a carga horária de seus funcionários de forma irregular e até algumas que pressionam seus funcionários para que esses não reivindiquem seus direitos.
– Temos situações em que as prefeituras que não pagam o terço de férias, que é o caso de Passagem, Salgadinho e São José de Espinharas. Em São José do Sabugi o prefeito quer obrigar os garis a dobrarem suas cargas horárias. Em Várzea, o prefeito quer pressionar os funcionários a não lutar na justiça pelo direito ao fundo de garantia. Tem gente naquele município que trabalha desde 2006 e não tem um centavo depositado, observa José Gonçalves.
O presidente em tom de denúncia, reclama da negligência dos prefeitos em relação a permanência nos municípios e compara o sistema ao parlamentarismo.
– A maioria das prefeituras funciona através do sistema de parlamentarismo: você não encontra o gestor e sim o primeiro ministro. Na maioria dos casos, os prefeitos não residem nem em Patos, residem em João Pessoa, Campina Grande, mas administram os municípios da Paraíba.