Um estudante e um segurança da Câmara de Campina Grande ficaram feridos hoje de manhã durante a sessão extraordinária convocada para a votação da reforma da previdência municipal, projeto encaminhado pela prefeitura de Campina Grande e que aumenta de 11% para 14% a alíquota de contribuição dos servidores municipais. Mesmo com os protestos, o projeto foi aprovado por 15 votos contra 5.
Os vereadores contrários à proposta foram Olímpio Oliveira, Anderson Maia, Luciano Breno e Galego do Leite, da bancada de oposição; além do vereador Rodrigo Ramos.
O PLC 17 que desembarcou na Câmara de Vereadores com pedido de urgência urgentíssima prevê o aumento de 11% para 14% para todos os servidores da ativa e o próprio Município, como contribuinte patronal, mas deixa de fora os aposentados e pensionistas do (Instituto de Previdência Municipal de Campina Grande), Ipsem.
Os ferimentos aconteceram quando populares e sindicalistas invadiram o plenário da Casa Félix Araújo na tentativa de impedir que a reforma fosse apreciada hoje. “Duas pessoas se machucaram, mas não precisou chamar o Samu porque foi coisa simples”, disse a presidente da Casa, Ivonete Ludgério (PSD).
A Polícia Militar compareceu à sessão e negociou com os manifestantes para que eles deixassem o plenário, possibilitando o início dos trabalhos legislativos.
Além dos feridos, houve danos materiais causados pela presença dos manifestantes. A sala de transmissão da rádio web ficou destruída.
No sábado, os vereadores de oposição deram entrada em um mandado de segurança para tentar impedir a votação.