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Sentença para acusados da “Chacina do Róger” sai ainda hoje

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O julgamento dos acusados da “Chacina do Róger” deve ser concluído no início da noite de hoje. Das 13 pessoas denunciadas pelo Ministério Público, oito compareceram ao júri. Todos os réus presentes são da Polícia Militar da Paraíba. Os trabalhos do Conselho de Sentença é presidido pelo juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lyra e tiveram início às 9h45, no 1º Tribunal do Júri, localizado no Fórum Criminal “Ministro Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Mello”, em João Pessoa. 

Conforme o magistrado, “a sentença será prolatada ao mesmo instante para todos os acusados”. Compareceram ao julgamento os policiais militares: Jorge Henrique Souza Uchôa, João Batista Guedes, Fábio da Silva Rodrigues, Marcos Araújo Guedes, Ginaldo da Silva Guedes, José Carlos Silva da Cruz, Cleidson Ferreira da Silva e Luiz Carlos Ferreira de França. Ainda figuram como réus Raimundo Nonato de Freitas, (foragido); Claudemir José de França (falecido); Sandro Araújo da Silva, (falecido); Vanderlan Alves Holanda (falecido) e Cleginaldo Alves Severiano, que não compareceu ao julgamento pelo fato da  Defensoria Pública se encontrar em greve.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a “Chacina do Róger” aconteceu no dia 29 de julho de 1997, por volta das 17h, e teve como pano de fundo encerrar uma rebelião de detentos no interior do  Pavilhão 4, da Penitenciária “Desembargador Flóscolo da Nóbrega” (Presídio do Róger). Naquela tarde, os presos ameaçaram de morte e fizeram reféns o então diretor do presídio, agentes penitenciários e apenados, que auxiliavam na administração do presídio. Oito detentos foram mortos.

A conclusão do Relatório Médico-Legal disse que “houve, sim, um massacre, uma chacina, um trucidamento com todos os requisitos de crueldade e insânia”. Já a defesa dos acusados sustenta que são inverídicas e injustas as acusações que constam no processo e que, por ocasião do Júri Popular, vai rebater cada uma delas.

José  Félix Filho, advogado de um dos acusados, disse que o major Jorge Henrique Uchôa, na época da chacina, tenente, “não teve qualquer espécie de participação nos crimes. Isso é um fato extremamente grave e lamentável. Todos choramos pelas vidas perdidas. O major cumpriu com seu dever. Não ordenou e nem cometeu nenhum ato de violência. Esse fato, ainda não devidamente esclarecido, hoje será solucionado”.

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