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Senado desiste de validar contratação de ex da neta de Sarney

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O Senado voltou atrás na decisão de validar a contratação de Henrique Dias Bernardes, ex-namorado da neta do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que ocorreu por meio de ato secreto. Por intermédio de assessores, Sarney informou que vai exonerar o servidor em ato que será publicado amanhã no boletim administrativo de pessoal do Senado.

O ato com a efetivação de Bernardes nem chegou a ser publicado oficialmente, mas como já havia sido encaminhado para publicação, Sarney decidiu encaminhar outro ofício com a exoneração do ex-namorado de sua neta para evitar desgastes políticos.

A Folha Online apurou que, dos 79 atos secretos que nomearam servidores para o Senado, 65 já foram revalidados pela Diretoria Geral do Senado –dos quais 45 foram divulgados. O ato de nomeação de Henrique Dias está entre os 20 que ainda não foram divulgados pela Casa. Ainda faltam outros 14 que estão sendo analisados pela diretoria-geral para definir se serão, ou não, revalidados.

Nomeado por ato secreto para um cargo na Diretoria Geral, Bernardes foi deslocado para a área administrativa no serviço médico do Senado. No início de agosto, a Casa já havia decidido manter as gratificações incorporadas aos salários de servidores da instituição que foram concedidas por meio de atos secretos –depois de inicialmente suspender as remunerações.

Em entrevista à Folha Online no início de julho, o servidor disse que trabalha oito horas diárias e não demonstrou constrangimento com a divulgação dos áudios da Polícia Federal que indicariam que o presidente do Senado negociou sua contratação.

Em julho, ao se defender das acusações de que usou ato secreto para nomear parentes no Senado, Sarney minimizou a denúncia, mas disse que não podia negar o pedido de uma neta.

"Acusam-me de favorecer um namorado de minha neta por ato secreto. Nos trechos de diálogos de maneira ilícita, verifica-se que se tratam de conversas coloquiais entre familiares, que nada têm em um processo em segredo de justiça e pela lei deveriam ser eliminados. Não há nelas qualquer palavra minha em relação a nomeação por ato secreto. É claro que não existe um pedido de uma neta, se pudermos ajudar legalmente, que deixemos de atender", afirmou.

Folha Online

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