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Sem votação, deputados discutem obstrução de pauta na Assembleia

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A sessão de hoje da Assembleia Legislativa não teve votações ou discussão de projetos. O tom que dominou os debates foi a queixa do bloco de apoio ao Governo em relação à obstrução da pauta, deflagrada na semana passada pelos oposicionistas. A deputada Nadja Palitot chegou a cobrar a presença dos parlamentares de oposição, hoje em minoria no plenário. Para ela, a obstrução da pauta é uma forma de chantagear o Governo do Estado:

"Poucos são os de Oposição aqui. A maioria dos que comparece é da Situação. Todo Governo precisa de oposição construtiva, mas uma oposição ausente e que sequer comparece para o debate? Que oposição é essa? Não se pode admitir a interferência de um poder no outro. Se houve demissão injusta, que o governo pague um preço político por isso. Não se pode é fazer chantagem e dizer que não haverá votação se o Governo não atender uma pauta", disse ela.

O deputado Fabiano Lucena, presente à sessão de hoje, negou que haja ausência frequente de seu bloco: "Hoje, praticamente estivemos em igual número. A Oposição está fazendo seu papel. É comum a obstrução de pauta, mas isso não é um quadro que vá se perpetuar. É um recado para o Governo que assumiu alguns compromissos, através de seus secretários e eles não foram cumpridos. Não estamos deixando de vir trabalhar. A maioria da presença na Assembleia é da oposição", completou.

O líder de Oposição, Manoel Ludgério, também rebateu a pecha de faltoso e chantagista: "O que há é um chamamento à responsabilidade do Governo. A população não está satisfeita com o rumo da Segurança Pública, das demissões de pro-tempores, com a qualidade do leite distribuído pelo Governo e ele precisa ser humilde, reconhecer seus erros e dar uma satistação à sociedade. Se perdemos o direito de fazer esses apelos, perde o sentido a nossa estada na Assembleia Legislativa".

Ainda segundo o líder, a oposição admite apreciar o pedido de remanejamento de recursos feito pelo Governo: "O Governo só precisa dizer porque está tirando dinheiro da habitação e da Adutora de Acauã. Não estamos convencidos dessa necessidade".

Enquanto isso, o líder governista, Gervásio Filho (PMDB) afirmou que a manobra da oposição está atralhando o atendimento de saúde na Paraíba: "A matéria encaminhada pelo Executivo é para que a Saúde possa comprar equipamentos importados na ordem de R$ 40 milhões. Ela está há mais de 30 dias tramitando na Assembleia, já foi aprovada nas duas comissões mais importantes, e está dependendo apenas do plenário para encaminhar os equipamentos para 18 hospitais do Estado".

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