Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

“Sem reforma do Judiciário não haverá democracia”, diz Anísio Maia

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

O deputado estadual Anísio Maia (PT) criticou a atuação política de parte significa do Poder Judiciário. Para o petista, são flagrantes os casos de parcialidade da toga em favor das forças políticas mais conservadoras do país: “Em 1964 o STF chancelou o golpe. Naquela ocasião, o presidente da Corte chegou a dizer que os militares tinham restaurado a democracia. É preciso muito ingenuidade para acreditar que Judiciário é neutro e não faz política”, afirmou.

O parlamentar citou os casos mais recentes de atuação seletiva do Judiciário na política do país: “Vejam o tratamento que é dispensado aos políticos do PSDB, por exemplo. Como são tratadas as denuncias contra Aécio Neves, Eduardo Azeredo e José Serra? Isso já diz tudo. O Judiciário se tornou um poder político, e com tal, não tem moral para julgar outros políticos. Ideologicamente são os garantidores do status quo.”

Anísio Maia acredita que o ativismo judiciário e a judicialização da política são fenômenos que enfraquecem a democracia, na medida em que a hipertrofia de um dos Poderes constituídos, leva a ausência de freio e contrapesos e, desta forma, verificam-se situações de abusos. O processo contra o presidente Lula é um caso de lawfare, o uso indevido de recursos jurídicos para fins de perseguição política.

“Quando o processo do presidente Lula chegou ao TRF4 havia 237 outros processos na fila para a revisão do desembargador Leando Paulsen. Em seis dias úteis foi marcada data para o julgamento. Ou seja, devemos acreditar que o desembargador leu 250 mil páginas em apenas seis dias, o que dá duas mil páginas por hora sem dormir nenhum minuto. Sem contar que o apartamento atribuído a Lula, fruto de um ato ilícito é, de acordo com o Judiciário, propriedade da construtora OAS e está penhorado para pagamento de dívidas daquela empresa”, explicou Anísio Maia.

Para Anísio Maia, a atuação militante do Judiciário oculta os reais interesses políticos que ficam ocultos para o conjunto da sociedade e os temas e grandes decisões que precisariam de respaldo popular passam a ser deliberados pelas Cortes. “Não cabem aristocracias em um regime democrático. Sem uma reforma do Judiciário, não haverá democracia no Brasil”, concluiu.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

Roberto D’Horn Moreira Monteiro de Franca Sobrinho

Roberto D’Horn toma posse pela segunda vez no TRE da Paraíba

wifi (1)

Passageiros terão wi-fi gratuita no Terminal do Valentina Figueiredo a partir de sábado

Caepep

Defensoria garante liberdade a paraibana encarcerada com filho recém-nascido

cidaramos1_resized (2)

PT marca data para decidir sobre situação de João Pessoa; Cida crê em candidatura própria

Cida Gonçalves, ministra das mulheres, e João Azevêdo

João recebe ministra Cida Gonçalves e discute ampliação de políticas públicas em defesa da mulher na PB

Procon-JP fiscalização

Procon-JP notifica 19 postos após denúncias de aumento indevido no preço da gasolina

Relógios apreendidos na operação

Polícia prende em João Pessoa servidor do TJPE por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro

Jannyne Dantas

Justiça mantém prisão de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé

Gaeco operação curandeiros II

Gaeco deflagra operação contra fraude para libertar presos de forma irregular

Corrida da fogueira em campina grande

Prefeitura de Campina Grande abre inscrições para Corrida da Fogueira