Estamos em tempo de enfrentamento da pandemia do coronavírus. Há como pensar-se em campanha eleitoral municipal, como a prevista para este ano?!…
É tempo, pois, de todas as esferas governamentais, especialmente os chefes de Poder Executivo (federal, estadual e municipal), assim como os parlamentares de todos os níveis, agirem séria e conscientemente de modo a transmitirem credibilidade nas ações relacionadas às missões para as quais ainda têm mandato, principalmente os prefeitos e vereadores.
Estes mandatários precisam agir de forma muito séria para poderem ganhar a credibilidade da população, respaldando-lhes, portanto, no sentido de que reivindiquem o adiamento das eleições municipais deste ano, consequentemente a prorrogação de seus mandatos. Para tanto, certamente contarão com o competente encaminhamento da FAMUP, no caso da Paraíba, e da Confederação Nacional dos Municípios, a fim de que o Congresso Nacional aprove a respectiva alteração eleitoral. Não há lógica que se mantenha o atual calendário eleitoral quando até em relação às Olimpíadas 2020, no Japão, já foi oficializado seu adiamento para 2021! Quando o “Maior São João do Mundo” também já anunciou mudança de data! Quando, para estupefação de todos, as ruas das cidades estão sem gente, determinando, de igual modo, que o transporte coletivo esteja sem operar!
Nesse encaminhamento, proponha-se, também, que os recursos financeiros para as eleições de 2020, que seriam alocados para o TSE, assim como pelo menos metade do montante do Fundo Partidário constante no orçamento 2020, sejam destinados aos Municípios com o objetivo de que, doravante, e sob critérios de obrigatoriedade, cada um desses entes federativos crie um Fundo Financeiro de Emergência, Fundo Permanente, para enfrentamento de situações econômicas como as que estão sendo provocadas e ainda mais se avolumarão em função desta pandemia do coronavírus.