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Sara Giromini deixa a prisão com tornozeleira eletrônica

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (24) soltar a extremista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, mas ela será monitorada com tornozeleira eletrônica.

Após deixar a prisão, Sara foi, à noite, ao Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico, órgão do governo do Distrito Federal, onde colocou a tornozeleira.

Apontada como chefe de um grupo de extrema-direita que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela estava presa desde o dia 15, por ordem do ministro, que é relator do inquérito que investiga a organização de atos antidemocráticos. Sara é suspeita de captar recursos para os atos.

Ela estava detida na Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmei. A prisão temporária foi determinada por Moraes, em inquérito aberto a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e se estende a outras pessoas presas no âmbito do mesmo inquérito: Renan de Morais Souza, Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Viana de Souza, Daniel Miguel e Arthur Castro.

Alexandre de Moraes determinou também outras medidas:

– O grupo não pode manter contato entre si e com outros participantes do grupo extremista, além de parlamentares, como Aline Sleutjes, Bia Kicis, Carla Zambelli, Caroline de TonI, Otoni de Paula, Arole de Oliveira, General Girão.

– O grupo também não pode manter contato com empresas e empresários como Otávio Oscar Fakhoury e a empresa Inclutech Tecnologia da Informação, ligada a Sérgio Lima.

– O grupo não pode manter contato com blogueiros como Allan dos Santos.

– A lista inclui ainda a proibição de contatos com perfis e movimentos.

– O grupo deverá ficar distante, por pelo menos um quilômetro, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.

– A decisão prevê, como locais onde eles poderão circular, residências e áreas de trabalho.

– O grupo deverá ficar recolhido dia e noite, com saídas apenas com autorização, para trabalho e estudo.

O ministro Alexandre de Moraes afirma que é necessária a restrição a atuação do grupo, de forma a preservar o andamento da investigação.

“Verifico estar demonstrado o risco à investigação e a necessidade de restrição à atuação dos integrantes do grupo com relação aos fatos aqui investigados; considerando, todavia, a gravidade e reprovabilidade das condutas até agora a eles atribuídas, entendo ser suficiente para a garantia da ordem pública e a regularidade da instrução criminal, a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, inclusive com a utilização de monitoração eletrônica”, apontou Moraes.

 

G1

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