O senador Wilson Santiago (PMDB) concedeu uma entrevista à Rádio Senado e falou sobre a condição através da qual assumiu o cargo, mesmo tendo tido menos votos que o tucano Cássio Cunha Lima (PSDB), cuja eleição encontra-se sub júdice, já que o registro de sua candidatura ainda carece de uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta semana, para aumentar o drama do ex-governador da Paraíba, o relator do recurso extraordinário, ministro Celso de Mello devolveu a ação ao presidente da Côrte, Cezar Peluso e a tramitação acabará sendo novamente atrasada, já que um novo relator terá que ser designado para analisar a matéria.
Santiago, apesar de ter obtido menos votos que Cássio, não demonstrou constrangimento com a posse no Senado, onde passou a ocupar a 2ª vice-presidência da mesa diretora:
– Não se pode permitir que condenados pela Justiça em decisões colegiadas permanecessem disputando eleição, aguardando que prescrevessem os crimes acumulados de muito. Alguns com muitas penas e delitos acumulados, e a sociedade ficava a ver navios. A cobrança da sociedade demonstrada na decisão popular de quase 4 milhões de pessoas, obrigou o Congresso Nacional a aprovar essa lei que atende o anseio popular.