Um movimento político. É assim que a secretária de Saúde de João Pessoa define a greve dos médicos dos hospitais municipais, iniciada no dia 4 de abril. Para Roseana Meira, o movimento ainda não foi encerrado por causa da resistência do Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba, presidido por Tarcísio Campos. "Toda greve traz prejuízos à população. Não adianta a gente não assumir de frente o problema. Quanto à negociação, o ponto principal é que quem está à frente desse movimento, o sindicato, não quer encerrá-lo porque está precisando de mídia. É um movimento político capitaneado pela presidência do sindicato, que já colocou a entidade em um determinado momento a serviço da campanha para governador de José Maranhão, o que foi lastimável. É um tipo de atitude nada cidadã porque não leva em consideração o prejuízo aos pacientes e suspende cirurgias de urgência. Na assembleia, o presidente do sindicato disse que os médicos iam mostrar que eram machos e ganhar o movimento.