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Rômulo delega a Cássio indicação de candidato a prefeito em CG

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O vice-governador Rômulo Gouveia (PSDB) adiantou, ontem, que caberá ao senador eleito Cássio Cunha Lima (PSDB) a tarefa de indicar o candidato a prefeito de Campina Grande. O tucano, entretanto, apesar de agradecer a “generosidade” de Rômulo, assegurou que a escolha será feita de forma consensual, dentro das instâncias partidárias, com a participação dos aliados e mediante o referendo da pesquisa como instrumento de avaliação. Cássio também assegurou que o seu filho, Diogo Cunha Lima, não é candidato à prefeitura de Campina Grande.

 “A indicação não será minha. Eu vou participar dela, mas será de Rômulo, de Romero, Manoel Ludgério, dos vereadores, das lideranças políticas e da cidade como um todo. A cidade é que vai consolidar essa decisão, de várias formas, e uma delas é o caminho da pesquisa”, disse Cássio.

O vice-governador Rômulo Gouveia argumentou que Cássio deverá indicar o candidato em Campina Grande por ser “o único que consegue unir todos”. “Até porque nas eleições municipais de Campina, ele conduziu com muita competência”, frisou. Rômulo citou nomes de possíveis postulantes a Campina Grande, tais como Romero Rodrigues, Manoel Ludgério, Nelson Gomes Fillho e Inácio Falcão. “Os nomes da oposição, hoje, representa 65% do percentual, coincidentemente o mesmo percentual que tivemos na campanha de governador. Isso significa dizer que a oposição está unida e que existe um sentimento de renovação”, declarou o vice-governador.

Ele refutou, contudo, a possibilidade de se candidatar à Prefeitura de Campina Grande, explicando que, como vice-governador, tem uma tarefa a cumprir na Paraíba, e não tem o costume de ser candidato de si mesmo, mas se for uma orientação do grupo, está disposto a discutir. “Eu faço projeto de grupo. Ninguém é candidato de si mesmo. Quem é candidato de si mesmo, naufraga”, disse.

Quanto à suposta candidatura de Diogo, Cássio disse que ele tem um projeto de vida consolidado, e apesar de ficar honrado e lisonjeado com os resultados nas pesquisas e com a menção ao seu nome, “Diogo não é candidato, nem a prefeito nem a vice”, e tem a humildade de reconhecer que outras postulações têm precedência. “O PSDB tem um grande nome, que é Romero Rodrigues. E vamos olhar para outras candidaturas da base aliada que temos em Campina Grande, para que no tempo próprio, que é o ano que vem, possamos tomar as decisões em relação a essa campanha de prefeito. Vamos dar tempo ao tempo, deixar as coisas caminharem no seu ritmo normal”.

Apoio a Cícero – Cássio admitiu, ontem, a possibilidade do PSDB deflagrar a disputa interna para decidir se apoiará a candidatura de Cícero Lucena (PSDB) ou a de Luciano Agra (PSB) para a prefeitura de João Pessoa. Apesar de defender a preservação da aliança firmada pelo PSDB em âmbito estadual, Cássio também reconhece o nome de Cícero como um candidato forte, e admite as duas alternativas.

 “Não há divisão, há duas alternativas que precisam ser discutidas, precisam ser analisadas ao seu tempo próprio. E vamos fazer essa discussão de forma muito tranquila, de forma muito serena”, disse Cássio. “É claro que eu compreendo que a eleição municipal tem peculiaridades, tem diferenças das eleições estaduais. O partido terá que ser renovado em seu diretório municipal, eu não sou eleitor em João Pessoa, meu domicílio eleitoral é em Campina Grande, portanto o partido terá na sua instância própria, local, o poder de deliberação”, avaliou.

De acordo com ele, nesse processo de escolha entre os postulantes, serão ouvidos os deputados, vereadores e outras lideranças, avaliando nomes, e afirmou que se o PSDB tiver nomes competitivos, eles serão analisados. “A candidatura de Cícero, por exemplo, ele apresentando seu nome, obviamente, o partido tem que olhar para essa postulação de forma muito diferenciada, porém temos que olhar o campo das alianças como um todo, e essas discussões serão feitas a partir do ano que vem”, ponderou Cássio.

Para o governador Ricardo Coutinho (PSB), Luciano Agra representa um projeto político e será discutido em um momento oportuno. Já o vice-governador Rômulo Gouveia adiantou que não poderá estar ao lado de Cícero nas eleições de 2012, como não foi possível Cícero estar ao seu lado nas eleições de 2010.

Quanto à presidência do PSDB na Paraíba, comandada, hoje, por Cícero, Cássio voltou a afirmar que está à disposição para contribuir com o partido.

 

Jornal da Paraíba

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