O deputado federal Romero Rodrigues manifestou a sua solidariedade aos servidores públicos municipais de Campina Grande, durante sessão especial da Câmara Municipal campinense, em razão do posicionamento do prefeito Veneziano Vital de interferir administrativo e financeiramente no SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema).
A Câmara Municipal de Campina Grande atendendo a requerimento de autoria do vereador João Dantas realizou sessão especial nesta terça-feira, 27, para discutir “a intervenção financeira da PMCG junto a SINTAB”. A sessão foi aberta pelo presidente do Poder Legislativo, vereador Nelson Gomes Filho e contou com a participação do presidente do sindicato da categoria de servidores municipais, Napoleão Maracajá, deputado federal Romero Rodrigues além de membros da instituição, sindicalistas, vereadores e associados.
Segundo Romero, que foi bastante aplaudido pelos servidores públicos, é inadmissível que o prefeito use “a arrogância e o despreparo para afrontar à própria Constituição Federal que garante direitos aos sindicatos no Brasil”.
Continuou afirmando que a pretensão do prefeito é intimidar o Sindicato a entregar uma lista com todas as assinaturas de seus filiados até o mês de abril, vindo a ocorrer uma desfiliação em massa na entidade.
Tal medida foi reprovada pelos trabalhadores que há vários anos são filiados de forma legal e democrática na instituição, não havendo explicação dentro da lei para essa medida.
O presidente do SINTAB, Napoleão Maracajá, explicou que a primeira medida que fere o estatuto do sindicato foi o desconto no contracheque seria feito no vencimento básico e não mais no vencimento bruto, como deve ser feito. Contudo, o governo reconheceu o erro e para voltar a pagar apontou a condição de trazer uma nova autorização do associado que é filiado por livre e espontânea vontade.
O presidente Napoleão Maracajá afirmou que “objetivo único e exclusivo disso é de caçar dos trabalhadores a sua representação. O governo não tem razão nenhuma nessa história, dando demonstrações claras de que isso é um embate. Fazendo uma analogia com o slogan que estão usando por aí, inclusive em prédios públicos, o SINTAB não cala e não vai calar, porque não pode calar”.