O deputado estadual e federal eleito Romero Rodrigues (PSDB) está propondo a formação de uma comissão de deputados da Assembleia Legislativa, dos vereadores da Câmara Municipal de Campina Grande, do Conselho Municipal de Saúde, dos Ministérios Público Federal e Estadual, das diversas Curadorias, Vigilância Sanitária, Conselho Regional de Medicina, Conselho Federal de Medicina, e de outras instituições para visitar o ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida), hospital pertencente à Prefeitura Municipal de Campina Grande, e apurar as denúncias de irregularidades naquela casa hospitalar e cobrar a adoção de providências imediatas em caso de comprovação das queixas.
Segundo Romero, não é apenas a população de Campina Grande que está sendo prejudicada, mas também as populações de outras regiões, principalmente do Compartimento da Borborema, que têm no ISEA a única alternativa de assistência médica no setor.
Romero disse que tem conhecimento de vários casos graves e merecem a preocupação das autoridades para a tomada urgente de providências. “Quantas mulheres e bebês já não perderam a vida nessa maternidade?”, indagou. Assinalou também que “os servidores estão trabalhando sem as mínimas condições, e se dedicando ao máximo para cumprir os seus deveres, mas a falta de preocupação dos que estão à frente da Prefeitura tem causado sérios transtornos, com situações escabrosas, que merecem a preocupação das autoridades”.
Ele assinala que os problemas vem se arrastando por meses no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, onde é realizada a maioria dos partos custeados pelo SUS. Segundo Romero, as denúncias dão conta de que faltam até equipamentos e instrumentos na UTI.
Segundo as notícias, inclusive denúncias feitas por médicos plantonistas, as condições de funcionamento da UTI Neonatal são precárias, apesar dos insistentes alertas feitos com a entrega de documentos à Administração Municipal, mas que estão sem respostas até agora.
Segundo médicos plantonistas, há registro de várias irregularidades até a dificuldade na simples esterilização de material.
Romero Rodrigues acrescentou que a própria direção do ISEA tem conhecimento desses fatos desde o ano passado, mas até o momento nenhuma providência adotou, conforme se tem conhecimento.