Na primeira parte destes escritos faltou justificar o porquê de nossa torcida no sentido de que a APL (Academia Paraibana de Letras) eleja, como seu mais novo “imortal”, o empresário Roberto Cavalcanti, sucedendo ao inesquecível cronista Carlos Romero na Cadeira 27 da “Casa do Pensamento da Paraíba”.
De acordo com seu próprio Estatuto, a APL escolhe/elege seus membros efetivos em reconhecimento à valiosa contribuição prestada no campo das letras, das artes ou das ciências. E imaginamos que se ainda entre nós aqui se encontrasse, o próprio cronista Carlos Romero – como disse na crônica “Quanto mais velho, melhor” – expressaria sobre Roberto Cavalcanti o seguinte: “Este vale por sua sabedoria que só se adquire envelhecendo”. (Desculpa, Roberto! Não o estamos considerando velho, mas apenas suficientemente experiente e competente para muito contribuir com a APL em seu objetivo de “registrar, preservar e estimular a cultura e as realizações literárias e artísticas do Estado da Paraíba”).
Escolhendo Roberto Cavalcanti para integrar seu quadro de sócios efetivos, nosso pensar é o de que a APL estará reconhecendo não apenas a inestimável contribuição que ele, por seus pensamentos expressos em artigos e discursos (inclusive os contidos no livro “Meu tempo sobre o tapete azul”) tem prestado a todos os paraibanos, mas, também, ao grande defensor e empreendedor das revistas, dos livros e dos jornais tradicionais, ou melhor, os impressos!
Quando assumiu a Cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras, o economista Edmar Bacha destacou o quanto Machado de Assis propugnara no sentido de que a ABL também acolhesse notáveis profissionais desse campo de atividades. A APL já conta, por exemplo, com um notável Juarez Farias. E torcemos para que um outro notável economista passe a integrá-la: Roberto Cavalcanti.