O governador Ricardo Coutinho (PSB) não demonstrou crença na possibilidade de reverter a desistência do prefeito Luciano Agra (PSB) de disputar a reeleição. Hoje, no Palácio da Redenção, ele foi indagado a respeito da decisão do gestor e estranhou a mobilização realizada pelo PSD, PSDB, DEM, PDT e outras legendas em prol da manutenção do nome do socialista como candidato nas eleições de outubro:
– Alguns desses partidos diziam que só iam decidir em março. Acho que essa é uma decisão de Luciano Agra. O PSB admite dialogar, mas não quer interferência. Não existe espaço para interferência. Não existe crise. Há um processo em curso em que a prefeitura está mais sólida do que nunca. Todos no projeto sabem que o que avançamos diferencia o que a cidade era e o que ela é hoje. O PSB deve fazer suas discussões e o partido tem sua lógica. Quem trata disso é a instância partidária. Eu, apesar de ser governador, sou apenas um filiado.
Quando foi indagado sobre quem seria seu preferido na corrida sucessória ou que perfil teria o postulante do PSB, Ricardo foi enfático:
– Se eu tivesse preferência, não diria. Não existe perfil definido. Essas questões passam pela instância partidária, com unidade. Pela lógica, cabe ao PSB indicar um nome para a discussão.