O governador Ricardo Coutinho (PSB) esteve hoje de manhã em Campina Grande para participar de duas solenidades: a inauguração da Central de Polícia, no bairro do Catolé e o Restaurante Popular na avenida Floriano Peixoto. Procurado pela imprensa para comentar os temas políticos, o socialista minimizou os questionamentos feitos pela oposição na sessão de ontem da Assembleia ao projeto do executivo que prevê a troca do terreno onde fica a Acadepol, em Mangabeira, por uma área às margens da BR no Ernesto Geisel.
– O Governo quer transparência e fiscalização. Nunca vi em 50 anos de vida um projeto de permuta de terreno enviado por um governo receber emendas para colocar o Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e associações de policiais acompanhando. Para se ter ideia do grau de abertura e transparência que eu quero imprimir. Quem não vota algo, deve é se explicar. O processo é completamente vantajoso para o Estado. É de uma vantagem enorme. Um terreno fica à beira da BR e do ponto de vista de operação do serviço público é muito mais valioso que um terreno fora de uma BR. Em João Pessoa, a Central de Polícia tem mais de 70 anos e está caindo. Nós teríamos uma nova Central. Já a Acadepol fica numa área grande, mas tem uma estrutura diminuta, com poucas salas. Teríamos ainda um novo IPC, depois de 50 anos, teríamos um instituto moderno, capaz de atender a população. Nunca nos últimos anos tivemos capacidade de ter um investimento livre na Segurança Pública de R$ 10 milhões. Enquanto para outras empresas de Estados, o Estado traz a empresa e dá o terreno, estamos fazendo uma permuta e estamos cobrando muito além do valor do terreno. Se me perguntarem se para a iniciativa privada vai ser ruim, eu espero que não porque espero que grupos paraibanos consigam gerar cada vez mais empregos. Eu quero o bem da Paraíba e o desenvolvimento. Vamos construir três grandes equipamentos em uma área mais apropriada do que a que temos hoje. Não tenho motivo para esconder nada.