O anúncio prévio e extraoficial de que a jornalista Lídia Moura será a presidente da Mobilização Democrática na Paraíba fez com que lideranças do ex-PPS paraibano se revoltassem e agendassem uma reunião com a finalidade de reivindicar o cargo para um membro da sigla cuja fusão aconteceu esta semana com o PMN da jornalista campinense. Na segunda-feira, uma reunião acontecerá na hora do almoço em local ainda não definido e deve aglutinar os vereadores Marco Antônio, Bruno Farias e Djanilson da Fonseca, além do vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira e o pré-candidato a deputado estadual Fabiano Gomes.
– Não tem lógica que Lídia Moura seja a presidente da MD. Não podemos aceitar porque ela não tem voto. O presidente deve ser do PPS, que tem mais densidade eleitoral – reclamou Djanilson.
Apesar das queixas, informações obtidas junto à organização da MD em Brasília dão conta que o acordo celebrado em nível nacional reservou ao PMN local a condição de indicar a presidência da nova sigla e esta atribuição recaiu sobre Lídia Moura. Ontem, ela foi confirmada como secretária adjunta da executiva nacional da Mobilização Democrática.