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Repórter do “CQC” tenta entrevistar Sarney e é derrubado por seguranças

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O acompanhamento do Congresso pelos integrantes do programa humorístico "CQC" não para de causar polêmica. Nesta quarta-feira, o repórter Danilo Gentilli tentou entrevistar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mas foi derrubado pelos seguranças da presidência da Casa.

Gentilli perguntou a Sarney como ele se sentia em "não ser tão poderoso quanto se pensava", mas ficou sem resposta do peemedebista e parou no chão com um empurrão dos seguranças.

Na saída de Sarney da Casa, após encerrar a sessão em homenagem ao deputado José Pinotti, que morreu na madrugada de hoje, Sarney voltou a ser cercado pelo "CQC" e por jornalistas.

O presidente do Senado se recusou a falar e disse que a imprensa o estava impedindo de andar, mas Gentili insistiu em perguntar se a saída dele da presidência acabaria com a crise e levou um novo empurrão.

No mês passado, repórteres do humorístico enfrentaram problemas com o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), que ficou conhecido por ter dito que "se lixa" para a opinião pública. O deputado chegou a pedir ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para limitar o acesso do "CQC" na Câmara.

Depois de ser abordado por um dos integrantes do programa nas dependências da Câmara, Moraes pediu em plenário que Temer "tome providências" em relação ao programa.

"Está na Casa um tal de ‘CQC’, um grupo que faz jornalismo barato, com perguntas ofensivas e debochadas, tentando desmoralizar os deputados e a Casa. O bom jornalismo não se faz dessa maneira, mas com perguntas inteligentes e respeitosas. Senhor presidente [Temer], solicito a Vossa Excelência que tome providências, para que a Casa seja respeitada", disse Moraes.

Credenciais

Assim como a Câmara, o Senado também pode limitar a entrada dos integrantes do "CQC" no Congresso. Segundo o "Painel", da Folha, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), havia pedido ao primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), que retirasse as credenciais da equipe do humorístico.

A alegação era de que a Casa havia sido desrespeitada pelo programa e Sarney também se queixava de ter sido chamado de "dinossauro". O jornalista Marcelo Tas, um dos apresentadores do programa, disse que recebeu um telefonema de Fortes informando que Sarney havia repensado a decisão e que iria credenciar novamente o programa.

Antes, os integrantes do "CQC" tinham credenciais temporárias que são concedidas a cada ida ao Senado. Com a permanente, isto não será mais necessário.

"De nossa parte, vamos cuidar para que mesmo com nossa abordagem ousada da pauta da Casa, não desrespeitemos a instituição –coisa que nunca esteve em nossas intenções", afirmou Tas. 
 

 

Folha Online

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