O vereador da capital Raoni Mendes (PDT) enviou hoje solicitação aos três senadores da bancada paraibana, Roberto Cavalcanti Ribeiro, Efraim Morais e Cícero Lucena, pedindo atenção especial ao Projeto de Lei 507/2003, que será votado no Senado nesta quinta-feira, 14, que visa reconhecer legalmente o exercício profissional dos funcionários não-docentes.
O Parlamentar espera a contribuição dos senadores da Paraíba para a aprovação de uma lei que beneficiará milhares de paraibanos, ou seja, funcionários das escolas, comunidade escolar, enfim, toda a sociedade que contará com melhoria significativa na qualidade do serviço público, da educação dos Estados e municípios brasileiros. “Uma educação pública de qualidade depende da valorização de todos os profissionais, por isso, eu espero contar com o espírito público e sensibilidade social já demonstrada em outras oportunidades pelos senadores Paraibanos”, disse Raoni.
Preocupado com a situação dos profissionais que mesmo não estando em sala de aula, trabalham diretamente contribuindo para o bom funcionamento das escolas públicas, o jovem vereador afirma que “o projeto apresentado pela Senadora Fátima Cleide do PT do estado de Roraima, representa uma das ações mais importantes para a melhoria da qualidade da educação pública de nosso país, além de configurar-se no resgate (identidade profissional) histórico da categoria dos chamados "educadores silenciosos e esquecidos", expressou Raoni.
O vereador pessoense garante que este projeto considera que o ato de educar não está restrito apenas à sala de aula, mas permeia todo o ambiente escolar, afinal, muitos desses até participam ativamente da gestão escolar. “Além disso, a sociedade atual exige cada vez mais dos funcionários das escolas; isto significa que todos devam estar devidamente capacitados para educar de acordo com as novas tecnologias da informação e comunicação, por exemplo”, reforçou.
Para Raoni, uma iniciativa nesse sentido é o PROFUNCIONÁRIO que forma atualmente técnico de nível médio (gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos, meio ambiente e manutenção da infra-estrutura escolar) das escolas da rede pública.
“ Portanto, os funcionários das escolas EDUCAM, sim! Eles contribuem efetivamente para a formação humana dos estudantes, e não podem permanecer na situação atual de desrespeito e discriminação tanto no ambiente escolar como diante dos gestores públicos que ainda os consideram simples funcionários burocráticos, o que é um equívoco tremendo”, finalizou.