O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux, Antônio Radical, apresentou na tarde de hoje sua versão para os fatos registrados ontem Secretaria de Educação. Enquanto a titular da Pasta, Madalena Araújo, acusou o Comando de Greve de agredir quatro servidores, Radical retrucou e atribuiu a confusão à ação da Guarda Municipal.
"Fomos à Secretaria para tentar abrir o diálogo com a Prefeitura. Já fomos recebidos pela Guarda Municipal que não nos deixou entrar no prédio. Os homens estavam de prontidão para impedir nossa entrada. Nem mesmo o vereador Nino, do PT, pôde entrar. A secretária mandou dizer que não ia nos receber. Nisso, um guarda municipal partiu para agredir um dos professores e, logicamente, houve reação. Não iríamos deixar um colega apanhar sem defendê-lo. Essa foi uma crônica anunciada. Desde quinta-feira, já tínhamos denunciado que a Guarda Municipal estava nos perseguindo em todas as escolas que visitamos. Eles estavam armados e tentando nos intimidar, orientados pelo Coronel Morais e pelo chefe dos Vigilantes, Edmílson Marinho", disse Antônio Radical.
A versão da Prefeitura de Bayeux para o caso é bem diferente. Segundo a administração municipal, teria sido um grevista que agrediu um servidor municipal no intuito de impedi-lo de entrar na Secretaria de Educação para trabalhar. “Eles ficaram em frente à secretaria e um dos integrantes da manifestação bloqueou a porta principal. Quando tentei entrar, ele me agrediu. Foi quando começou o tumulto. Eles também tentaram destruir alguns equipamentos do local”, detalhou o servidor Josinaldo Honorato.